São Paulo – Peugeot e Citroën estão na mira de Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América Latina. E no bom sentido: após consolidar a renovação da marca Fiat e alcançar a liderança de mercado antes mesmo de lançar os aguardados SUVs e alavancar os volumes Jeep no mercado brasileiro a missão, agora, é fazer crescer as vendas das duas marcas francesas, responsáveis por 1,6% dos emplacamentos de janeiro a abril.
“Em 24 meses alcançaremos o patamar de presença de mercado que as duas marcas tinham dez anos atrás”, disse o executivo a jornalistas. Este patamar significa algo em torno de 5% das vendas nacionais.
Como alcançar a meta? Lançando novos produtos. Depois do novo Peugeot 208, lançado no ano passado ainda pela PSA, chega no segundo semestre o novo modelo produzido em Porto Real, RJ, sobre a plataforma CMP. A partir dela serão gerados novos modelos, tanto na unidade sul-fluminense como em El Palomar, Argentina.
“Cada marca terá sua própria estratégia, com portfólio em linha com o que espera o cliente e com o seu o DNA. Colocaremos mais volumes em Porto Real, que já está preparada para esse novo ciclo.”
Filosa elogiou as fábricas da antiga PSA, classificando-as como eficientes: “Se a indústria crescer junto elas crescem mais. Se não crescer elas terão mais volumes também”.
Outro ponto positivo da estratégia Peugeot e Citroën, que pode até ser copiado por outras marcas Stellantis, é o das concessionárias em Y: a mesma estrutura para oficina e pós-vendas e showrooms separados. Filosa admitiu que outras marcas podem compartilhar concessionárias, especialmente em regiões onde não há cobertura, “mas sempre respeitando o DNA de cada uma delas”.
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