São Paulo – Com o aquecimento do segmento pesado a Hyva projeta mais um ano de crescimento no Brasil, com incremento de 15% a 20% nos seus negócios na comparação com 2020, quando conseguiu crescer 10%, mesmo com todas as dificuldades impostas pela pandemia da covid-19.
Quem puxou, e seguirá puxando, o mercado foi o agronegócio, segundo o presidente Marco Mazzu. “Para os próximos anos acredito que será possível manter uma expansão de dois dígitos. O mercado tem potencial para isso".
Em 2021 o agronegócio continuará sendo o principal segmento que puxará o incremento nos números da Hyva, pois o transporte de grãos é realizado, na maioria das vezes, por implementos basculantes que utilizam o sistema de elevação da companhia, que também espera desempenho mais aquecido de dois segmentos: construção civil e mineração.
Mas há alguns sinais de alerta, principalmente no aumento dos custos, tema considerado importante por Mazzu: "Temos que buscar formas de conter parte dessa alta, porque os preços estão subindo e isso afeta diretamente a nossa competitividade".
Junto com o aumento dos custos também há dificuldades com alguns componentes, situação parecida com a de diversas empresas que atuam no setor automotivo, o que limita o avanço da produção no País. Mazzu ressaltou que o problema existe com insumos e componentes locais e internacionais, além dos problemas de logística.
Em 2019 a Hyva estudava a expansão de duas fábricas no Brasil, que também atendem América Latina e América do Norte. Porém, com a chegada da pandemia, os planos foram adiados e o tema está parado, segundo Mazzu:
"Hoje em dia a nossa capacidade instalada é suficiente para atender à demanda da região, só não estamos produzindo mais por falta de componentes e insumos. No futuro, com o crescimento do mercado, esse assunto voltará a ser discutido".
Foto: Divulgação.