São Paulo – Um ponto chave para o avanço de novas tecnologias no segmento de máquinas agrícolas no Brasil será a ampliação da parceria e da colaboração dos fornecedores com as fabricantes no seu desenvolvimento. Sergio Soares, líder de inovação global da CNH Industrial, participou do Seminário AutoData Compras Automotiva, Novo Normal, na terça-feira, 18, e ressaltou que daqui em diante o trabalho deverá ser conjunto.
“Não se cria nada sozinho e precisamos sair da nossa zona de conforto para avançar nessa questão."
Para ele o Brasil possui diversas empresas, das tradicionais às startups, com capacidade para desenvolver e prover novas tecnologias a partir do País, promovendo sua integração com as máquinas nacionais e até exportando. Mas será necessário investir e ser mais competitivo para traçar esse caminho:
"A cadeia de fornecedores precisa se mexer também, é um alerta que faço. Já vemos algumas empresas tradicionais fazendo isso, mas é necessário voar contra o tempo para ter mais competitividade, porque temos outros competidores entrando no mercado e que tomarão uma parte do seu espaço".
Para exemplificar a questão o executivo citou uma startup com dois anos de mercado que já entrega sensores com melhor funcionalidade do que os ofertados por grandes companhias de eletroeletrônica.
Para ajudar sua cadeia nesse processo a CNH Industrial promove o Super, Supplier Performance, que antes da pandemia levava os fornecedores para uma visita às linhas de produção, junto com os engenheiros da empresa, para depois discutir sobre novas tecnologias mecânicas e digitais e como adicionar isso às máquinas:
"Por causa da pandemia passamos a fazer isso por meio online. No futuro poderemos avançar para as operações dos clientes, levando os fornecedores até lá, para que eles entendam conosco os problemas dos nossos clientes e, depois disso, busquemos soluções em conjunto".
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