São Paulo – Fabricantes de veículos e de autopeças da Argentina foram obrigadas a parar suas linhas até 30 de maio, ao menos, por causa de uma nova quarentena, rígida, estabelecida pelo presidente Alberto Fernández nos principais distritos daquele país. O argentinos sofrem com o aumento de contágios por covid-19 e com um lento plano de vacinação, e somente serviços estritamente essenciais poderão operar por nove dias, a partir do sábado, 22.
Segundo o Autoblog, parceiro da Agência AutoData na Argentina, a indústria automotiva local voltou ao cenário de março de 2020: fecharam as fábricas de veículos, as de autopeças, concessionárias e os serviços de emplacamento. Na prática, porém, serão perdidos apenas três dias úteis, pois a terça-feira, 25, é o feriado da Revolução de Maio, que será emendado com a segunda-feira, 24, e os demais dias são fins de semana. Então as fábricas ficarão sem operar da quarta-feira, 26, à sexta-feira, 28.
Fernández disse que as atividades econômicas retornarão em 31 de maio a 11 de junho, com restrições de circulação das 20h00 às 6h00. Mas, segundo o Autoblog, tudo dependerá da evolução dos casos e do avanço da vacinação.
Como a Argentina é o principal parceiro da indústria automotiva brasileira a paralisação das fabricantes do país vizinho pode gerar impacto na produção nacional, que já sofre com problemas de abastecimento de peças e componentes.
Nota do Editor: Na noite de sexta-feira, 21, o presidente Alberto Fernádez abriu exceção que contemplou o setor automotivo. Confira aqui.
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