São Paulo – Ainda que sobre uma base comparativa reduzida, vez que a pandemia influenciou de forma negativa os volumes do ano passado, o fato de a Fiat dobrar suas vendas de automóveis e comerciais leves no primeiro semestre, na comparação com o mesmo período de 2020, é digno de destaque. Primeiro porque nenhuma de suas concorrentes, dentre as top-10, igualou o feito. Segundo porque saltou da terceira para a sexta posição e agregou 7,9 pontos porcentuais à sua participação de mercado, agora de 22,2%.
Um em cada cinco carros vendidos no primeiro semestre, no mercado brasileiro, foi Fiat. Foram 223,8 mil unidades, mais de 50 mil à frente da vice-líder, Volkswagen. A participação alcançada no mês de junho, 26,2%, foi a maior desde 2007 – e, 14 anos depois, o mercado está ainda mais pulverizado e concorrido.
Também se destacaram com crescimento acima da média do mercado a vice-líder, Volkswagen, a quarta do ranking, Hyundai, a quinta, Toyota, e a sexta, Jeep. Todas ganharam participação com relação ao primeiro semestre de 2020.
Na outra ponta Chevrolet e Ford foram as únicas dentre as dez mais vendidas do mercado a registrar queda nas vendas no período. Ambas com justificativas: a General Motors sente mais as dificuldades do desabastecimento de semicondutores, que mantém, desde abril, a fábrica de Gravataí, RS, de onde saem Onix e Onix Plus, sem produzir, e a Ford deixou de ser fabricante de veículos no Brasil em janeiro, trabalhando apenas com sobras de estoque e produtos importados.
A Ford, inclusive, começa a enxergar mais perto no seu retrovisor a décima-primeira do ranking, Caoa Chery. Pelo segundo mês seguido ela ficou na décima posição do ranking mensal.
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