São Paulo – A Iveco acredita que o mercado de caminhão retorne ao nível pré-pandemia até o fim do ano, superando o volume de vendas de 2019, quando foram emplacados 118 mil veículos acima de 3,5 toneladas – a fabricante calcula desta maneira o mercado, considerando todos os segmentos onde oferece produtos do seu portfólio.
Os números foram divulgados por Márcio Querichelli, presidente da Iveco para América do Sul, durante o primeiro painel do seminário Revisão das Perspectivas 2021, realizado pela AutoData Editora, de forma online, na segunda-feira, 12: "Também esperamos que 2021 ajude a regularizar parte dos estoques, pois o mercado terminou o ano passado com os estoques zerados".
O grande ponto de atenção durante o segundo semestre será a cadeia de fornecimento, a exemplo do que foi no ano passado e no primeiro semestre. Querichelli espera que no começo do ano que vem o fornecimento e o custo das commodities, principalmente o aço, esteja mais equilibrado, enquanto os semicondutores seguem como uma grande dúvida.
A pressão dos custos também é um ponto de monitoramento da Iveco, que vê problemas futuros em toda a cadeia de transporte caso o cenário não se estabilize. O preço dos caminhões já atingiu níveis muito elevados e os clientes precisam fechar a conta com os fretes realizados, também pressionados por alta nos combustíveis e pedágios.
No mercado de ônibus o presidente da Iveco não vê a possibilidade de grandes avanços, com a estagnação das vendas na comparação com 2020, quando foram comercializadas 21 mil unidades.
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