São Paulo – A potencial reação do mercado brasileiro encontrou um obstáculo: a falta de carros no mercado. Em 22 dias úteis de julho foram comercializados 175 mil 476 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, volume 3,8% inferior ao de agosto, segundo dados preliminares do Renavam obtidos pela Agência AutoData.
Na média diária o tombo de um mês para o outro foi maior, 9%, de 8,7 mil unidades/dia em junho para 7,9 mil unidades/dia em julho. Já vinha de recuo com relação a maio, melhor mês de vendas diárias do ano com 9 mil veículos/dia. E a explicação para essa redução segue sendo a falta de oferta de veículos no mercado, uma vez que as produções nas fábricas continuam sendo interrompidas pelo desabastecimento de componentes eletrônicos.
O resultado do mês passado ficou em linha com o de julho de 2020, quando os emplacamentos somaram 174,5 mil unidades. Mês em que se iniciava a recuperação do mercado, após meses de volumes reduzidos pelas medidas de restrição causadas pela pandemia da covid-19.
No acumulado do ano as vendas alcançaram 1 milhão 250 mil unidades, crescimento de 27,1% sobre o período de janeiro a julho do ano passado. Ainda abaixo, porém, de 2019, quando nos sete primeiros meses foram vendidos 1 milhão 550 mil veículos.
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