São Paulo – A matriz da Volvo Cars elegeu o Brasil como um polo de inovação para sua operação global. Além de ser uma das duas regiões, junto com a Noruega, a oferecer portfólio composto apenas por modelos eletrificados, a divisão local é uma espécie de laboratório para ideias que, no futuro, poderão ser aplicados em mercados maduros.
Um dos exemplos é o faturamento direto com a fábrica: a Volvo Cars é a responsável pela compra dos veículos e pelo gerenciamento dos estoques. Cabe aos concessionárias o trabalho de atender aos clientes de maneira correta e fechar as vendas, como contou o diretor de operações e inovação, João Oliveira.
“Essa medida gerou uma grande vantagem para nossa operação porque os concessionários não precisam se preocupar com os investimentos em estoque, linhas de crédito e giro das unidades compradas. Toda essa responsabilidade é nossa e isso tira uma grande pressão sobre eles.”
Outro ponto positivo citado pelo executivo é a centralização do estoque, que permite o acesso de qualquer concessionário para atender aos clientes de todo o País. No passado era comum um concessionário ter um carro parado em seu estoque e que outra revenda poderia demandar, mas o sistema não permitia visualizar essa oportunidade.
Essa forma de gerenciar o faturamento e os estoques deverá ser replicada em outras operações Volvo Cars no mundo, de acordo com Oliveira. Por esse trabalho de inovação e pela liderança no processo global de eletrificação da Volvo a operação brasileira é tratada como prioridade pela matriz, que oferece total garantia para entregar os volumes de modelos eletrificados que forem comercializados localmente.
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