São Paulo – Em 17 de setembro a Secretaria Especial de Produtividade e Competividade do Ministério da Economia publicou a portaria 9 035, que cria o Made in Brazil Integrado, ou MiBi como é conhecido na indústria. Seu nome oficial é Rede Colaborativa para Aumento da Produtividade e da Competitividade do Setor Automotivo Brasileiro e foi apresentado em março pela SAE Brasil no Seminário AutoData Megatendências 2021, quando ainda estava em formação.
Pouco mudou em sua essência de lá para cá: segue tendo como objetivo a busca por oportunidades de nacionalização de componentes mas agora em seis, não mais em cinco, grupos de trabalho, liderados pelo setor privado. Aos de componentes metálicos, componentes eletroeletrônicos, conjuntos mecânicos, componentes plásticos e transmissões automáticas juntou-se o grupo de trabalho de semicondutores, por causa da questão da escassez do componente que prejudicou sobremaneira o desempenho da indústria em 2021 e que seguirá encrencada em 2022.
Segundo o Ministério da Economia, em nota, duas novas cadeias estratégicas estão sendo mapeadas: baterias de lítio e cadeia de hidrogênio, já de olho nas novas tecnologias.
A MiBi foi criada após a união das montadoras para produzir ventiladores pulmonares no início da pandemia. As empresas perceberam que, juntas, conseguem avançar mais rápido em áreas que todas demandam, mas, sozinhas, não têm como justificar investimentos. Integram a rede, além do Ministério da Economia e SAE Brasil, a AEA, Anfavea, Sindipeças, Abinfer, Abimaq, ABCM, Abinee, Abisemi, Instituto Aço Brasil, Abal, Abiplast e Abiquim.
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