São Paulo – Desde janeiro no cargo de CEO do Grupo BMW Brasil, após passagem pela mesma posição no México, Maru Escobedo finalizou sua mudança para o País há poucas semanas. Conheceu as operações industriais de automóveis, em Araquari, SC, e de motocicletas, em Manaus, AM, e visitou concessionárias enquanto se encantava com a culinária e o tamanho do Brasil.
Segundo ela a operação local é uma das mais importantes da região. A BMW lidera por quatro anos as vendas do segmento premium do mercado brasileiro e busca repetir a dose em 2023, após fechar 2022 com 44% de participação.
“Manteremos o ritmo acelerado de lançamentos”, disse em conversa com jornalistas na terça-feira, 28, na sede da companhia em São Paulo, durante a apresentação da nova geração do X1, que chegou ao País poucos meses após sua estreia na Alemanha. “Ainda neste ano lançaremos a versão elétrica, iX1,o elétrico i7 e o esportivo M2, este produzido no México.”
É visível o orgulho que sente da operação que acabou de deixar.
Um lote de cerca de setecentos X1 foi importado da Alemanha para adiantar o lançamento do SUV, um dos carros-chefes da BMW no Brasil, e já está quase esgotado de acordo com a CEO, que comemora o sucesso da terceira geração, lançada na Europa em novembro. A produção local começará no mês que vem com cerca de 40% das peças nacionalizadas – e os preços serão mantidos: R$ 297 mil na sDrive 18i GP, com motor 1.8 a gasolina, R$ 329 mil na sDrive20i X-Line e R$ 350 mil na sDrive 20i Sport, ambas com motor 2.0 a gasolina. Ainda não há previsão do sistema flex na linha.
O X1 deverá ser o segundo BMW mais vendido no mercado local, atrás apenas do Serie 3. A produção da fábrica catarinense, que somou 9,6 mil unidades no ano passado, deverá subir para 10 mil em 2023.