São Paulo, SP – O Salão do Veículo Elétrico Latino-Americano e o C-Move, Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos, começaram na quinta-feira, 5, e seguem até sábado, 7, com a expectativa de receber 3 mil visitantes no Expo Center Norte, em São Paulo. Com mais de trinta empresas participantes, como GWM, BorgWarner e Moura, junta a indústria montadora e fornecedora de componentes com a de soluções para carregamento.
Ricardo Bastos, presidente da ABVE, Associação Brasileira do Veículo Elétrico, revisou para cima, pela terceira vez, as expectativas para as vendas de veículos eletrificados em 2023: de 75 mil unidades para 80 mil, volume do qual um terço é produzido no Brasil:
“Temos novidades também para o setor de infraestrutura, que fará parte do PAC de mobilidade do governo federal e os investimentos realizados pelas empresas terão toda a segurança jurídica necessária para sua operação. Esse setor não entrará no Mobilidade Verde porque não envolve produção de veículos ou componentes, segundo informações que recebemos do MDIC”.
Ricardo Guggisberg, presidente do IBMS, Instituto Brasileiro de Mobilidade Sustentável, disse estar entusiasmado com o avanço do mercado eletrificado brasileiro e que modelos elétricos e híbridos chegaram para somar à frota nacional sem competir diretamente com outros tipos de motorização que já estão consolidadas: “A eletrificação do mercado nacional também nos coloca na rota do avanço automotivo mundial”.
Celso Gonçalves Barbosa, secretário de Mobilidade e Trânsito da cidade de São Paulo, falou do trabalho dos governantes locais para conseguir avançar com um transporte público livre de emissões para a população. Até dezembro a cidade receberá mais seiscentos ônibus elétricos, sendo que recebeu, recentemente, cinquenta unidades: “Até o fim de 2024 queremos contar com 2,4 mil ônibus elétricos rodando na cidade”.