São Paulo – Os trabalhadores das fábricas da General Motors de São Caetano do Sul, de São José dos Campos e de Mogi das Cruzes, SP, decidiram manter a greve, que já se prolonga por duas semanas, por causa das 1,2 mil demissões que a companhia pretendia fazer no Estado de São Paulo. Mesmo com a decisão do TST, Tribunal Superior do Trabalho, na semana passada, de reintegrar os dispensados, que a companhia afirmou que acatará, em assembleia os trabalhadores optaram por permanecer de braços cruzados.
Representantes dos três sindicatos de metalúrgicos se reuniram na tarde da segunda-feira, 6, com a direção da companhia. Após esta reunião, a depender da proposta da GM, a greve poderia ser encerrada.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região a GM não informou oficialmente como será feita a reintegração dos trabalhadores. Por isto, de acordo com a entidade, ainda não há condições para o retorno ao trabalho.
A reunião se estendeu até a noite. Até as 21h00 as partes ainda não haviam chegado a um entendimento.