São Paulo – A Renault e a Horse chegaram a um acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba e os trabalhadores retornam às suas funções no primeiro turno da quarta-feira, 5, na fábrica de São José dos Pinhais, PR. Chega ao fim, ao menos por enquanto, uma greve que durou 29 dias e tirou da produção 16 mil 384 veículos, segundo cálculos da empresa.
A pausa na greve é temporária porque, segundo o sindicato, a empresa se comprometeu a apresentar uma nova proposta em até 72 horas envolvendo temas como reajuste, PLR e melhores condições de trabalho. Suspendeu, também, a liminar contra o movimento grevista por quinze dias. Eram pleitos da entidade, que, com os dois movimentos, optou por retornar à linha de produção.
Em julgamento na manhã da terça-feira, 4, o Tribunal Regional do Trabalho manteve a decisão, unânime em colegiado formado por doze magistrados, de que a greve era ilegal, após pedido de recurso do sindicato.
A paralisação prejudicou o desempenho da Renault no mercado: em maio caiu da sexta para a oitava posição do ranking, com 7,3 mil unidades licenciadas, queda de 38,5% na comparação com o desempenho de abril.