São Paulo – Após rejeitarem proposta de R$ 19 mil para a PLR, participação nos lucros e resultados, ou PR, participação nos resultados, como é chamada na General Motors, os trabalhadores da sede, em São Caetano do Sul, SP, acabaram aprovando o valor – o mesmo acordado na fábrica de São José dos Campos, SP, diante da ausência de nova contraproposta da empresa.
Na unidade do Interior, em que são fabricados os modelos S10 e Trailblazer, no entanto, houve avanço na proposta de R$ 17 mil para R$ 19 mil, valor que superou o pago em 2023, R$ 18 mil. Na fábrica do ABC, de onde saem Montana, Spin e Tracker – está sendo absorvida a produção anteriormente realizada na Argentina – o valor remunerado no ano passado também foi R$ 18 mil, mas ponto de partida da negociação foi R$ 25 mil.
A montadora ofertou os mesmos R$ 19 mil de São José, o que foi rejeitado, uma vez que o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul pleiteava alcançar patamar próximo ao negociado pelos operários da Renault em São José dos Pinhais, PR, que buscavam R$ 30 mil, mas receberam R$ 25 mil após um mês de greve que envolvia dentre outros este tema.
O valor de R$ 19 mil configura incremento de 6% ante o que foi pago em 2023. Segundo o presidente do sindicato, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, parcela de R$ 12 mil já foi depositada em junho e os R$ 7 mil restantes serão depositados em janeiro.
Embora não tenha obtido avanço financeiro desejado Cidão afirmou que houve algumas alterações referentes à segurança do trabalho: “Conseguimos estabelecer cláusulas de segurança para todos os itens das metas propostas aos trabalhadores”.
Outros pontos como o reajuste sobre salários e benefícios, assim como a renovação das cláusulas sociais, serão definidos em setembro, data-base da categoria.