Para o ano que vem a perspectiva é a de ampliar em 10% as vendas e somar até 370 mil unidades
São Paulo – A Yamaha alcançou a marca de 5 milhões de motocicletas produzidas no Brasil, primeiramente na unidade de Guarulhos, SP, e depois no Polo Industrial de Manaus, AM. Uma Fazer FZ 25 foi escolhida para simbolizar o marco, alcançado cinquenta anos após o início da produção no País. Foi aqui, também, o local de produção da primeira motocicleta Yamaha fora do Japão.
Ainda em homenagem à celebração foi lançada cor especial para a Lander 2025, batizada de Amazon Green, verde, em referência ao Estado do Amazonas. A produção começará em novembro e a Lander chegará às concessionárias em dezembro.
Animada com a demanda crescente por veículos de duas rodas, que ganhou impulso extra na pandemia por causa do aumento da demanda por delivery e como opção mais econômica e veloz de transporte, a Yamaha projeta encerrar o ano com vendas 18% maiores e emplacar 335,8 mil motocicletas, o que significa 51,6 mil acima do resultado do ano passado. Em 2023 as 284,1 mil unidades representaram incremento de 28% frente aos doze meses anteriores, acréscimo de 61,9 mil motos.
Para 2025 a empresa espera crescer 10% em comparação a este ano, afirmou seu diretor executivo comercial, Helio Ninomiya, ao estimar emplacamentos de 360 mil a 370 mil unidades de toda a linha de produtos. O executivo não traçou expectativa para o aumento de market share, hoje em 20%, a fim de diminuir a distância que a separa da primeira colocada deste mercado, a Honda, detentora de 70% e com expectativa de fechar 2024 com 1 milhão 304 mil motocicletas de um total de 1 milhão 854 mil – conforme projeções da fabricante, uma vez que a Abraciclo espera 1,7 milhão de unidades.
Em 2016 a fabricante detinha fatia de 12% do mercado brasileiro, com 107,8 mil emplacamentos e, segundo Ninomiya, foi a que mais cresceu no País, tendo ampliado em 311% as vendas de lá para cá. Um dos motivos, ressaltou, é o aumento progressivo de revendas no País: em 2016 eram 364 e este ano deverá terminar com 597.
Isto apesar do fato de que há dois anos a região onde a unidade produtiva da Yamaha está instalada, em Manaus, vem sendo afetada pela escassez hídrica, que impacta o transporte de peças até a região, reduzindo a quantidade a ser produzida: “Não sabemos o quanto a seca refletirá no nosso negócio este ano. Em 2023 mudamos a data das férias coletivas mas, até o momento, isto não será necessário este ano”.