São Paulo – A DRiV, empresa do Grupo Tenneco dedicada ao mercado de reposição e que abriga em seu guarda-chuva trinta marcas, como Monroe e Monroe Axios, de 2019 a 2024 dobrou seu faturamento. E, para 2025, a meta é crescer 25%.
Para sustentar este crescimento a companhia anunciou, durante a décima-sexta edição da Automec, realizada até sábado, 26, no São Paulo Expo, que está trazendo ao Brasil componentes de mais três empresas: FP Diesel, peças para motores a diesel, Champion, velas de ignição, e Wagner, sensores eletrônicos, limpadores de para-brisa, radiadores, sistemas de aquecimento e ar-condicionado.
Em um primeiro momento os produtos destas marcas serão importados – hoje Monroe e Monroe Axios são as únicas fabricadas no Brasil. De acordo com o diretor comercial da DRiV, Daniel Fabbris Neto, conforme a aceitação dos novos itens e o aumento da demanda será possível nacionalizá-los na fábrica de Cotia, SP, de onde saem componentes de suspensão da Monroe Axios, e que possui espaço para crescer.
O investimento necessário não foi estimado pelo executivo, mas ele afirmou que o tempo de maturação de cada linha é de dois anos para então avaliar se vale a pena produzir aqui ou continuar importando.
No ano passado foram injetados aproximadamente R$ 60 milhões na fábrica de Mogi Mirim, SP, para ampliar a capacidade de produção de amortecedores da Monroe em 30%, para 7 milhões de unidades por ano. Também em 2024 a operação da DRiV no Brasil foi premiada, uma de oitenta fábricas ao redor do mundo, como a divisão que mais cresceu.
Este ano foi concuído aporte de R$ 5 milhões para que a companhia tivesse sua própria operação logística com a abertura de centro de distribuição de 20 mil m2 em Cajamar, SP, em março.
Segundo Fabbris Neto dentre os planos para este ano estão o desenvolvimento de produtos, a ampliação do portfólio e de parcerias com a extensão do canal de distribuição e o fortalecimento da empresa, que até abril era marca fantasia do Grupo Tenneco e, agora, possui CNPJ próprio e tornou-se uma filial.
“O mercado de reposição possui necessidades específicas, diferentes dos clientes da indústria. Ao contarmos com estrutura totalmente dedicada aos reparadores ganhamos mais velocidade e autonomia para a tomada de decisões. E, consequentemente, mais competitividade.”