São Paulo – Mais uma vez o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mudou as regras a respeito das tarifas aplicadas para a indústria automotiva. Na terça-feira, 29, assinou documento que alivia a carga tributária sobre as peças importadas, cria novas regras e cálculos para que o impacto seja menor.
Antes mesmo de chegar ao dia em que tudo subiria a 25%, conforme anunciado, postergado e novamente prometido para 3 de maio, Trump decidiu que não haverá sobreposição de tarifas. Ou seja: as tarifas de 25% adicionais para aço e alumínio e as recíprocas, 10% no caso do Brasil, não acumularão sobre as automotivas.
E segundo a agência de notícias Reuters as montadoras receberão créditos de até 15% do valor dos veículos montados nos Estados Unidos para aplicar ao valor das peças importadas, criando uma fórmula vinculada ao volume e preço comercializado. Quanto mais se vende no mercado local mais peças poderão importar. Este índice será reduzido ano a ano.
Peças do México e Canadá não serão mais taxadas, ao contrário do anteriormente divulgado.
Segundo porta-voz da Casa Branca as novas regras buscam dar tempo às montadoras para o processo de reorganização de sua cadeia, “permitindo que elas tenham tempo para trazer a produção de volta à casa”.