São Paulo — As vendas de automóveis e comercias leves no Chile, em janeiro, somaram 25 mil unidades, volume 22,2% menor do que o registrado no janeiro de 2020, de acordo com dados divulgados pela Anac, Associação Nacional Automotiva do Chile. A entidade informou que essa retração é reflexo de problema no desembarque de veículos em portos chilenos: cada navio que chega demora de oito a doze dias a mais para descarregar, o que tem gerado engarrafamento em toda a cadeia logística. Como consequência, as entregas foram reduzidas aos clientes finais.
Medidas tomadas pelo governo para tentar impedir o avanço da pandemia, como o fechamento do comércio aos fins de semana e outras ações que promovem o isolamento social, também causaram impacto sobre os negócios.
O segmento de picapes foi o que mais sofreu em janeiro, com recuo de 32,9%, seguido pelo de automóveis, queda de 22,2%. As vendas de SUVs tiveram retração de 20,5% e as de veículos comerciais de 7%. A Chevrolet liderou as vendas de automóveis em janeiro, com 3,2 mil unidades vendidas, seguida pela Suzuki que entregou 2,5 mil. O terceiro lugar ficou para a Nissan, que registrou 1,8 mil vendas.
Do segmento de pesados veio a boa notícia: alta de 2% nas vendas na comparação com janeiro de 2020, com 1,2 mil unidades comercializadas. Esse crescimento foi puxado pela maior confiança empresarial, principalmente do segmento de mineração, segundo a Anac.
As vendas de ônibus também cresceram 2% ante igual período do ano passado, com 156 veículos vendidos.
Foto: Divulgação.