São Paulo — As vendas de automóveis e comerciais leves no Chile somaram 82 mil unidades no primeiro trimestre, volume 7,6% maior do que o registrado em igual período de 2020, segundo dados divulgados pela Anac, Associação Nacional Automotiva do Chile.
A recuperação foi impulsionada pelo desempenho em março, quando o setor automotivo local vendeu 32,5 mil veículos, alta de 70,6% com relação ao mesmo mês do ano passado, o primeiro a ser afetado pela pandemia da covid-19, com o fechamento das revendas e o isolamento social, de acordo com a Anac.
O porto de San Antonio, um dos principais para o desembarque de veículos no país, também foi responsável pelas vendas maiores, porque em março foram superados os problemas operacionais registrados nos outros meses, o que refletiu positivamente no mercado.
Até março a preferência do consumidor chileno foi pelos SUVs, modelo mais vendido no país, com 29 mil unidades. Os automóveis aparecem em segundo lugar, 27,3 mil, e, na terceira posição, as picapes, com 12,4 mil unidades.
Quem liderou o mercado no período foi a Chevrolet, com 9,5 mil vendas, seguida pela Hyundai, com 6,5 mil veículos. Em terceiro lugar aparece a Suzuki: 6,1 mil automóveis.
As vendas de caminhões somaram 3,5 mil unidades até março, incremento de 32,7% ante igual período de 2020. A Anac disse em comunicado que esse crescimento foi puxado por uma melhora na confiança empresarial, perspectivas de aumento dos postos de trabalho e a revisão para cima do crescimento do PIB chileno em 2021.
No mês passado foram vendidas 1,3 mil unidades, alta de 93,7%. O grande crescimento na porcentual da comparação mensal também é reflexo do começo da pandemia em 2020.
O segmento de ônibus cresceu 13,5% na comparação com primeiro trimestre de 2020, também impulsionado pelo resultado de março, que foi 57,8% maior do que o do ano passado, com 161 unidades comercializadas.
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