A Renault se prepara para anunciar, na sexta-feira, 15, os resultados de sua operação global em 2017 e o que se espera, na França, é que a empresa mantenha seu presidente, o brasileiro Carlos Ghosn, por mais quatro anos. Segundo o diário Le Figaro o conselho da companhia estaria se preparando para indicar um nome à linha de sucessão de Ghosn.
Na quarta-feira, 14, a companhia anunciou o desligamento do vice-presidente Stefan Mueller, por razões de saúde. Mueller era o executivo mais cotado à sucessão de Carlos Ghosn. Agora as opiniões se inclinam na direção de Thierry Bolloré, atual diretor de competitividade, que tornou-se funcionário em 2012 após passar por Michelin e Faurecia.
O Estado francês, que detém 15,01% do capital da Renault e 21,93% dos direitos de voto no conselho da empresa, há muito insiste na criação de um cargo que seria, na prática, o papel de número 2 na direção da empresa, e não esconde o desejo de que seja um executivo francês.
No ano passado o Grupo Renault foi o que mais vendeu veículos no mundo, 10,6 milhões. Carlos Ghosn é considerado o responsável pelo processo de crescimento pelo qual passou a companhia nos últimos anos. Ele recuperou a Nissan, empresa que mantém aliança com a Renault, evitando a sua falência. É, também, o presidente da Mitsubishi, a outra empresa da aliança, que também requeria a volta ao crescimento.
Na aliança a Renault possui 43,4% da Nissan, que possui 15% da Renault, e 34% da Mitsubishi, da qual é a maior acionista. Carlos Ghosn é, hoje, presidente do conselho de administração da Mitsubishi e da Nissan e CEO da Renault e da aliança.
Foto: Divulgação.
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