São Paulo – Veículos conectados, e com sistemas eletrônicos avançados de segurança, características de lançamentos recentes no País, geraram demanda em uma área ainda nova a ser explorada: a tecnologia veicular. Para a Renault parte da inovação no setor automotivo virá de startups, o que motivou a empresa a apoiar ideias relacionadas ao programa de incentivo criado por seu instituto, o Renault Experience.
As melhores ideias do programa, cuja edição 2018 começou em 18 de setembro, serão avaliadas por um grupo de profissionais da montadora e da PUC-PR. Após esse crivo três delas receberão apoio para se transformarem, de fato, em empresas com atuação no mercado. Dessa forma, disse Caique Ferreira, vice-presidente do Instituto Renault, é possível atrair ao setor automotivo produtos e aplicações inovadoras:
“Os melhores protótipos e ideias ganham a oportunidade de fazer uma apresentação em frente a uma banca formada por investidores, executivos da empresa e fornecedores. A intenção é que os trabalhos ganhem visibilidade para serem absorvidos pela indústria. Conseguimos isso com algumas ideias que surgiram nas edições anteriores do programa de incentivo”.
O programa existe desde 2008 e passou por reformulação em 2016, quando iniciou o modelo de startups. Desde então já envolveu quase 2,9 mil estudantes de 131 instituições de ensino superior de catorze estados, com a apresentação de 768 projetos. Na edição deste ano serão três categorias: soluções de mobilidade, que já existia, e negócios sociais, que envolvem ideias dedicadas ao trânsito, e o desafio Twizy, que avaliará iniciativas ligadas ao modelo elétrico da companhia.
Ferreira disse que as inovações das startups apresentadas em edições anteriores já chegaram a ser testadas em empresas fornecedoras. Como exemplo citou um sistema que, por meio de sensores, verifica se o condutor consumiu bebidas alcoólicas e impede o carro de dar a partida.
Há outras aplicações que passaram pelo Renault Experience e despertaram o interesse do mercado, como um aplicativo que gera pontos que podem ser trocados por produtos ou serviços toda vez em que o motorista não utiliza o celular durante a direção.
Na edição de 2017 participaram 2 mil 879 alunos de diversos cursos do ensino superior. Ao fim do programa seis startups foram aceleradas, ou seja, incentivadas para serem transformadas em empresas.
Foto: Divulgação.
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