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21/05/2019

Nacionalizar mais tecnologias está na mira da Continental

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Foto Jornalista  Caio Bednarski

Caio Bednarski

Várzea Paulista, SP – Após nacionalizar o ESC, controle eletrônico de estabilidade, a Continental estuda produzir, aqui, tecnologias que podem ser agregados ao módulo do sistema. O presidente Frédéric Sebbagh citou itens como AEB, assistente de frenagem emergencial, e o TPMS, sistema de monitoramento de pressão dos pneus, que não demanda sensor nos pneus. Esse movimento, porém, dependerá das negociações com as montadoras.

 

“Tudo depende do volume: se tivermos uma demanda grande, podemos nacionalizar. Essas tecnologias são montadas no módulo do ESC, sem a necessidade de grandes investimentos ou mudanças.”

 

Segundo Sebbagh o ESC comum custa US$ 50 – baixo para o projeto de um veículo, considerando o nível de segurança que ele oferece. Oferecer outras tecnologias que tornarão, consequentemente, o custo mais elevado, talvez não desperte o mesmo interesse nas montadoras, o que dificultaria a nacionalização.

 

Outra tecnologia que está nos planos da Continental é uma novidade no EBP, freio de estacionamento eletrônico: ela permite que o sistema seja instalado em carros com tambor nos freios traseiros – até agora, no País, tecnologia só está disponível para veículos com freios a disco nas quatro rodas, embora fosse comercializada pela empresa em outros mercados.

 

O componente já é testado em um Ford Ecosport na fábrica de Várzea Paulista, SP. A Continental buscará clientes no mercado para ter um volume de produção que justifique a nacionalização. Caso consiga parceiros, a empresa produzirá no Brasil o EBP para veículos com freio a tambor, pois já possui a tecnologia no Exterior e só precisaria iniciar a produção dos novos atuadores instalados no projeto.

 

2019 – Com a recuperação do mercado e a forte demanda por seus pneus a Continental projeta aumentar seu faturamento no País em 5% na comparação com 2018, quando também registrou alta de 5%. “Nosso negócio de pneus cresceu nos últimos anos, mesmo durante a crise, principalmente no mercado de reposição e acreditamos que esse segmento continuará puxando nossos negócios em 2019”.

  

Foto: Divulgação.