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06/04/2020

Produção de implementos rodoviários cai no trimestre

Imagem ilustrativa da notícia: Produção de implementos rodoviários cai no trimestre
Foto Jornalista Roberto Hunoff

Roberto Hunoff

Caxias do Sul, RS – A paralisação dos negócios causada pela pandemia da covid-19 atingiu o setor produtor de implementos rodoviários, interrompendo o crescimento registrado no primeiro bimestre de 2020. De janeiro a março foram emplacadas 25 mil 351 unidades, recuo de 0,77% sobre igual período do ano passado.

 

O segmento de veículos rebocados, que completou sua recuperação em 2019, teve variação negativa: nos primeiros três meses de 2020 foram emplacados 13 mil 171 implementos, reboques e semirreboques, em queda de 5,70%. Dos catorze modelos produzidos seis tiveram recuos, dentre eles os mais vendidos, graneleiros e carga seca, com variação negativa de 26,6%. Basculante, o segundo modelo mais vendido, teve recuo de 3,7%. Crescimentos foram consolidados em linhas de volumes médios de emplacamentos, na ordem de 1,2 mil unidades, casos de carga geral, com 8,5%, e baús lonados, 22%. O maior incremento deu-se em silos, na ordem de 105%, mas foram apenas 37 unidades.

 

A linha de leves, por sua vez, apurou incremento de 5,2%, com total de 12 mil 180 unidades. Apenas modelos graneleiro e carga seca apresentaram recuo, de 20%. Produto de maior venda os baús de alumínio e frigorificados tiveram alta de 13%, para 5,5 mil unidades. Também avançaram as famílias de betoneiras, 72%, lonados, 50%, e tanques, 39%.

 

Na comparação mensal março mostrou recuo de 10% sobre o mesmo mês de 2019. Os emplacamentos da linha pesada diminuíram 19%, e os do segmento leve cresceram 2%.

 

A avaliação de Norberto Fabris, presidente da Anfir, Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, é a de que os emplacamentos de abril deverão trazer com mais força os efeitos da queda no desempenho da economia causada pela pandemia: “Teremos um período difícil pela frente, mas as medidas para combater o vírus são necessárias e aceitamos as perdas materiais em vez da perda de vidas”.

 

Foto: Divulgação.