São Paulo – Desde 1º de julho à frente da operação brasileira de veículos pesados da Mercedes-Benz o alemão Karl Deppen admite ter chegado em meio a cenário ainda conturbado da economia brasileira. De toda forma tem o aval de Stefan Buchner, chefe mundial da Mercedes-Benz Truck, para manter o investimento de R$ 2,5 bilhões de 2018 a 2022 no País e de ser otimista com relação ao futuro.
“O mercado brasileiro de caminhões ainda está muito distorcido, não conseguimos saber seu real tamanho”, disse a jornalistas em videoconferência na manhã da quarta-feira, 23, quando anunciou a exportação do projeto de cabines do Actros para a matriz. “As projeções de PIB ainda têm uma larga diferença. É difícil projetar números.”
Deixou essa responsabilidade para a Anfavea, que promete divulgar novas expectativas para 2020 na próxima entrevista coletiva à imprensa, em outubro.
Os setores do agronegócio e da distribuição foram elencados por Deppen como demandantes e promissores, dentre outros: “O Brasil tem um potencial forte em caminhões, ônibus e serviços. Apesar da pandemia estou otimista e motivado, como marca líder em vendas em caminhões e ônibus, em fortalecer os produtos e serviços que oferecemos a nossos consumidores”.
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