São Paulo — Os emplacamentos de caminhões realizados em 2020 somaram 89,2 mil unidades, volume que ficou 12% abaixo daquele registrado em 2019. O desempenho ficou aquém do projetado pela indústria, que contava com cerca de 95 mil unidades no período.
Em dezembro o volume licenciado foi de 9,6 mil unidades, segundo dados divulgados pela Fenabrave na terça-feira, 5. O resultado foi 7% maior do que o registrado em novembro e 15% maior do referente a dezembro de 2019.
Os caminhões mais vendidos no ano passado foram os Mercedes-Benz, mostrou o balanço. Foram vendidos 30 mil caminhões produzidos pela companhia, o que representou fatia de mercado de 33,7%. O volume de vendas de veículos Volkswagen Caminhões e Ônibus chegou a 25,5 mil unidades, detendo, assim, 28,7% do mercado brasileiro de caminhões.
As vendas dos modelos Volvo somaram 14,9 mil unidades até dezembro, o que levou a empresa a deter a terceira maior fatia de participação de mercado, 16,8%. As vendas da Scania foram de 8,7 mil unidades, fatia de 9,8%. As vendas de caminhões Iveco, 5 mil unidades, representou fatia de 5,7%. A DAF fechou o ano com fatia de 4,3% e vendas que somaram 3,8 mil unidades.
As vendas de modelos pesados representaram pouco menos da metade das vendas totais, 48,9%. No segmento o modelo mais vendido no ano passado foi o Volvo FH 540, com 5,8 mil unidades. O segundo modelo mais vendido, o Volvo FH 460, registrou 3,9 mil unidades licenciadas. O Scania R450, o Mercedes-Benz Actros 2651, e o DAF XF105 fecham o grupo dos cinco mais vendidos em 2020.
O balanço mostrou, ainda, que as vendas de ônibus no acumulado do ano somaram 18,2 mil unidades, volume que representou queda de 33% ante o desempenho registrado em 2019. As vendas em dezembro somaram 1,5 mil unidades, queda de 11% ante o resultado de novembro e queda de 36,2% na comparação com as vendas realizadas em dezembro de 2019.
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