São Paulo – Com 257 mil 187 veículos produzidos em 2020 a indústria argentina retornou a volume registrado em 2004, segundo a Adefa, associação que representa as fabricantes da Argentina. O resultado foi 18,3% inferior ao registrado em 2019, que já fora inferior a 2018, e torna mais crítica a situação do setor automotivo local.
Pesa na balança o desempenho das exportações, que representam mais de 60% do volume produzido naquele país. Os embarques, para mais de 35 mercados, recuaram 38,5% no ano passado comparado com 2019, para 137 mil 891 unidades.
“Obviamente o impacto na atividade, somado à pandemia da covid-19, foi significativo”, analisou, em nota, o presidente da Adefa, Daniel Herrero. “Sinaliza que devemos seguir trabalhando na melhoria contínua da competitividade para aumentar os volumes de produção e, fundamentalmente, de exportação, dado o perfil da nossa indústria, que envia 60% da produção para outros mercados.”
Herrero lembrou que em abril a produção de veículos foi zero, por causa das medidas de restrições aplicadas pelo governo argentino. Em dezembro saíram das linhas de montagem 30,1 mil unidades, em apenas dezesseis dias úteis, volume 7,4% menor do que o de novembro mas 107,7% superior a dezembro de 2019, quando fábricas argentinas concederam férias coletivas.
As exportações, em dezembro, somaram 17,2 mil unidades, melhora de 49,5% com relação a novembro e 9,3% abaixo de dezembro de 2019.
O mercado local, de acordo com a Acara, recuou 26% no ano passado, somando 342,4 mil unidades.
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