São Paulo – A NGK investiu R$ 4,3 milhões para construir uma usina solar dentro da sua fábrica de Mogi das Cruzes, SP, e abastecer algumas áreas da unidade. O projeto faz parte das metas internas da fornecedora de reduzir suas emissões de CO2 e colaborar com a sustentabilidade de suas operações, segundo Eduardo Tsukahara, diretor gerente responsável pela área administrativa.
Ele contou que a NGK busca contratar energia no mercado livre para complementar suas necessidades. “E sempre buscamos a contratação de fontes renováveis, como a eólica".
A instalação da usina solar foi realizada em 2020, com a operação iniciando em janeiro. Mas, para sair do papel, a NGK fez uma série de estudos antes de aprovar o investimento. A EDP, empresa que atua no segmento de geração de energia, é parceira no projeto e, em 2019, instalou uma usina piloto na unidade de Mogi das Cruzes para mostrar o potencial dos painéis solares fotovoltaicos.
Em um ano a usina pode gerar até 1 mil 821 MWh de energia, que renderá uma economia de 7% no consumo da NGK e também ajudará o meio ambiente, com a empresa deixando de emitir cerca de 104 toneladas de CO2 por ano, o que corresponde ao plantio de 645 árvores por ano segundo seus cálculos.
A unidade de Mogi das Cruzes só não pode ser considerada uma fábrica que usa só energia limpa por causa da produção de cerâmica, que utiliza energia térmica. Mesmo assim a empresa tem avançado nessa questão e já abandonou o uso do diesel nessa parte da operação, adotando o gás natural que é bem menos agressivo ao meio ambiente:
"Conseguimos poluir menos usando o gás natural e sempre buscamos maneiras de fazer a compensação da quantidade de CO2 que estamos emitindo nessa parte da operação".
A NGK também trabalha para reduzir o consumo de água e o volume de resíduos sólidos que são gerados e descartados a partir da sua produção.
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