São Paulo — A Volkswagen apresentou na quinta-feira, 29, por meio de transmissão online, seu planejamento acerca da descarbornização de sua operação global e de seus produtos até 2050. Dentre as principais medidas anunciadas estão aumento do corte de emissões de CO² e investimento em geração de energia limpa.
A companhia, que pretende ser neutra em carbono até 2050, estipulou meta de redução de 40% nas emissões por veículo na Europa até 2030, superior aos 30% planejados em 2018. Só aí deixará, segundo os seus cálculos, de emitir 17 toneladas de CO² no período.
"A Volkswagen defende a mobilidade elétrica para todos. Estamos consistentemente colocando o meio-ambiente no foco de todas as nossas atividades", disse o CEO Ralf Brandstätter. "Nossa grande ofensiva elétrica foi apenas o começo. Estamos adotando um enfoque holístico para a descarbonização: a partir da produção, seguindo por toda a vida útil até a reciclagem."
Com relação ao segundo ponto do seu planejamento a empresa projeta investimento de 14 bilhões de euro até 2025 na construção de parques eólicos e usinas fotovoltaicas na Europa.
Contratos para os primeiros projetos já foram assinados com a empresa energética RWE. Na Alemanha a montadora é parceira na construção de uma usina solar com capacidade total de 170 milhões de kW/h por ano. A usina, em Tramm-Göthen, na Região Nordeste do País, será concluída até dezembro.
O projeto de descarbonização envolve também a cadeia de fornecedores, afirmou Brandstätter durante o evento online, sobretudo aqueles cujos componentes equipam os modelos elétricos da oferta.
Neste ano já há pedidos por caixas de baterias e aros de rodas feitos em alumínio verde e pneus produzidos com baixas emissões. Novos contratos com fornecedores terão cláusulas que tratam de suas emissões.
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