São Paulo – A demanda por veículos voltou a ficar forte. Não tão forte como era no passado, antes da primeira crise do mercado automotivo na década, mas suficiente para Antonio Filosa, presidente da Stellantis, acreditar em volumes maiores no Brasil. Mas não este ano: em 2021 as estatísticas de vendas serão prejudicadas pela crise dos semicondutores, item em escassez em todo o mundo e que já afeta a produção de veículos nacional.
“O planejamento de vendas do mercado brasileiro está baseado na possibilidade de oferta. A falta de semicondutores preocupa, a situação é monitorada dia a dia, mas está e ficará mais difícil para a indústria toda.”
O segundo trimestre, segundo Filosa, será um termômetro para o resto do ano. Ele crê em agravamento das dificuldades de abastecimento e este impacto, negativo, será importante para desenhar as estratégias de vendas por aqui.
Por enquanto não mexeu nas suas projeções: espera vendas na casa de 2,3 milhões de veículos no Brasil, como declarou durante o Congresso AutoData Perspectivas 2021, pouco abaixo de 400 mil unidades na Argentina e em torno de 1 milhão nos demais mercados latino-americanos, com exceção do México.
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