São Paulo – A indústria automotiva argentina produziu 40 mil veículos em junho, volume 14,5% superior ao que saiu das linhas em maio e 155,7% acima de junho do ano passado, segundo os dados divulgados pela Adefa, associação que representa as montadoras daquele país. No acumulado do ano foram 193,6 mil unidades produzidas, crescimento de 139% com relação ao primeiro semestre de 2020.
O alto crescimento na comparação anual se deve à base baixa do ano passado, consequência da rígida quarentena promovida pelo governo argentino em abril e maio, especialmente. A indústria demorou a retornar ao ritmo na Argentina, mas o nível alcançado é o esperado pelo presidente da Adefa, Daniel Herrero:
“Os resultados do primeiro semestre estão alinhados com as nossas análises e mostra o esforço que estamos realizando em toda a cadeia desde que retomamos as operações após a quarentena”, disse, em nota. “Conseguimos voltar a crescer apesar das limitações logísticas e sanitárias que estamos enfrentando”.
As exportações somaram 22,7 mil unidades no mês passado, um aumento de 14,1% na comparação com maio e 230,7% a mais do que em igual mês do ano passado. No acumulado do ano avançaram 102,7% com relação aos seis primeiros meses de 2020, somando 107,9 mil automóveis e comerciais leves.
As vendas internas, de acordo com a Acara, que representa a rede concessionária local, cresceram 37% no semestre, somando 210,1 mil unidades, somados os pesados. Em junho foram 37,6 mil emplacamentos, 1% acima de junho de 2020 e 64,1% de aumento sobre maio.
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