São Paulo – Após dobrar as vendas em 2020, comparadas com 2019, a Ram trabalha para mais uma vez duplicar seu resultado no mercado brasileiro, em 2021, com relação ao ano passado. Com dois produtos em seu portfólio, as picapes 1500 e 2500, até julho superou o volume de vendas registrado em todo o ano passado. E poderia ter desempenho ainda melhor não fosse a crise dos semicondutores que afetou as fábricas que fornecem para os dois veículos, nos Estados Unidos.
No ano passado a Ram vendeu 1,5 mil unidades, seu melhor resultado no Brasil, apenas da 2500, que era o único modelo do portfólio. Em 2021, até julho, foram comercializados pouco mais de 2 mil unidades Ram: 1,6 mil da 2500 e quatrocentas da 1500, cujas entregas foram iniciadas em abril: “Tivemos em julho nosso maior mês da história em vendas”, disse o diretor comercial Everton Kurdejak. “São três meses consecutivos batendo recorde mensal”.
Há fila de espera pelos modelos, segundo o diretor. Para o comprador de 2500 o prazo estimado é de sete meses, enquanto o cliente da 1500 espera por quatro a cinco meses. O processo, diz ele, é transparente com a rede, que soma 52 pontos de venda, e os clientes: “Nosso índice de satisfação é crescente”.
Até dezembro serão abertos mais quatro pontos de vendas Ram, suficientes para cobrir o território desejado pela diretoria por aqui. Em paralelo há estudos para novas versões dos dois modelos, embora exista limitação de produção nos Estados Unidos.
Mas ao menos uma novidade será anunciada nas próximas semanas: segundo Breno Kamei, chefe da marca na América Latina, trata-se de uma picape maior do que a 2500, com acabamento premium. E há mais: “Temos planos de também trazer modelos eletrificados para o País, ainda sem prazo definido”.
Não há perspectiva de colocar pé no freio, de acordo com o diretor, que já negocia com os dirigentes da fábrica de Sterling Heights, Michigan, mais volume para o Brasil em 2022. Para, quem sabe, mais uma vez dobrar seus volumes.
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