São Paulo – Foi publicada na segunda-feira, 19, portaria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços que define as 21 instituições que comporão o CNDI, Conselho Nacional do Desenvolvimento Industrial. Cada uma delas – dezesseis industriais, três centrais sindicais, Embraer e IEDI, Instituto dos Estudos para o Desenvolvimento Industrial – será representada pelo seu dirigente máximo.
Portanto, Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, será um dos integrantes do CNDI, que volta a se reunir no mês que vem após um hiato de sete anos. Criado em 2014 o colegiado, que conta ainda com vinte ministros, tem como objetivo debater e elaborar uma nova política industrial para o Brasil. Um dos temas que será apresentado ao conselho, segundo o vice-presidente e ministro do MDIC Geraldo Alckmin, será a segunda fase do Rota 2030.
A nova etapa da política industrial ao setor automotivo deveria ter sido publicada em junho, mas as negociações em torno dos descontos para os veículos, que envolveram o MDIC, Presidência e Ministério da Fazenda, acabaram atrasando o andamento do texto.
Outras dezessete entidades podem participar da reunião, mas sem direito a voto. É o caso do Sindipeças, representado por seu presidente Cláudio Sahad.
O governo definiu sete missões para o CNDI, um conjunto de macrodesafios a serem enfrentados pela política industrial que virá a ser elaborada: Cadeias industriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar e nutricional, Complexo de saúde resiliente para assegurar o acesso da população, Infraestrutura sustentável para a integração produtiva, Indústria brasileira para a economia digital, Descarbonização da indústria, viabilização da transição energética e bioeconomia, Tecnologias e bens críticos para a soberania e defesas nacionais e Moradia e mobilidade sustentáveis para o bem-estar nas grandes cidades.
Além da Anfavea, compõem o CNDI Abia, Abiquim, Grupo FarmaBrasil, Abiplast, CBIC, Abdib, Abinee, IEDI, Abisemi, P&D Brasil, Abimaq, Embraer, Brasscom, Unica, CUT, Força Sindical, UGT, CNI, Ibram e Instituto Aço Brasil. Também os ministros da Casa Civil, Secretaria Geral da Presidência, Ciência, Tecnologia e Inovação, Fazenda, Relações Exteriores, Planejamento e Orçamento, Integração e Desenvolvimento Regional, Meio Ambiente e Mudança do Clima, Minas e Energia, Agricultura e Pecuária, Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Trabalho e Emprego, Saúde, MEC, Defesa, Portos e Aeroportos, Comunicações, Gestão e Inovação em Serviços Públicos e o BNDES.
As instituições que podem participar da reunião mas não têm direito a voto são Dieese, Gerdau, Ipea, Eletros, Fiesp, Petrobras, Sindipeças, Sindusfarma, Interfarma, Abimo, CNS, CNA, Abit, Abicalçados, Abrinq e Anbiotec.