São Paulo – As vendas de máquinas agrícolas, em julho, somaram 4,1 mil unidades, queda de 8,9% na comparação com o mesmo mês de 2022 e de 27,5% com relação a junho, de acordo com a Anfavea. Segundo Ana Helena Andrade, vice-presidente da entidade, o resultado negativo é reflexo da restrição de financiamentos.
Em agosto, que ainda não teve seu balanço fechado, o BNDES registrou esgotamento dos recursos disponíveis para o primeiro trimestre do novo Plano Safra, de acordo com a vice-presidente, indicando que vendas foram realizadas mas ainda não se refletiram nos dados do segmento de máquinas agrícolas.
De janeiro a julho as vendas acumularam queda de 7,2% na comparação com 2022, resultado que a Anfavea espera que seja reduzido nos próximos meses, encerrando 2023 com recuo em torno de 3,5%.
As máquinas rodoviárias somaram 2 mil vendas em julho, volume 45,7% menor do que em julho de 2022 e 38,6% menor do que em junho. Ana Helena Andrade disse que este segmento está sofrendo por causa do ritmo desacelerado das obras de infraestrutura e aguarda uma priorização das fábricas que estão instaladas no País para atender às demandas do PAC, de R$ 1,7 trilhão, que ainda não foram pormenorizadas.
Comércio exterior – As exportações de máquinas agrícolas somaram 792 unidades em julho, queda de 8,5% sobre igual mês de 2022 e alta de 14,9% ante junho. No acumulado do ano foram exportadas 5,4 mil máquinas, queda de 5,8%.
Já a exportação de máquinas rodoviárias somou 1,3 mil unidades, alta de 4,7% sobre julho de 2022 e queda de 7,6% na comparação com junho. No acumulado do ano houve crescimento de 7,5%, para 9,1 mil unidades.