São José dos Pinhais, PR – O acordo feito pela Renault com a sua rede de concessionários, que permite o faturamento direto do Kwid pela montadora, vigora até o fim do ano. E existe, segundo o presidente Ricardo Gondo, expectativa de prorrogação caso o teste seja bem sucedido.
Anunciado na semana passada permitiu descontos de até R$ 7,2 mil no modelo, dependendo de sua versão.
“Em vez de faturar para a rede vender com margem, acertamos uma comissão fixa por unidade vendida e faturamos direto para o cliente. O carro é faturado para a concessionária e depois refaturamos direto. A concessionária ganha também com o financiamento e a revenda do seminovo que é ofertado na entrada, duas modalidades bastante presentes na linha Kwid.”
A venda direta do Kwid não desrespeita a Lei Renato Ferrari, uma vez que foi acertado pelas duas partes. Segundo Gondo não se trata de algo inédito no mercado: é praticado por outras marcas, também com acordos com as respectivas associações, e já foi usado pela Renault em outros modelos, como o Stepway.
“É um piloto para o Kwid. Mas não pretendemos mudar o nosso modelo de negócios com a rede. Com os outros veículos continuamos fazendo no modelo tradicional.”
O primeiro fim de semana de vendas diretas do Kwid foi positivo, segundo Gondo, com aumento no fluxo das lojas e de negócios, por causa do melhor preço praticado. De toda forma o presidente pediu mais prazo para fazer uma análise mais profunda: “Com um mês de vendas poderemos ter uma opinião mais concreta. Por enquanto foi positivo, mas seguimos avaliando”.