São Paulo – As vendas de ônibus de maior valor agregado no segmento rodoviário, com mais tecnologia e conforto embarcados, a exemplo do modelo G8, assim como a maior demanda por renovação, que ficou reprimida nos últimos nove anos, principalmente de unidades urbanas para o transporte público, trouxeram um bom desempenho para a Marcopolo no terceiro trimestre.
A receita líquida consolidada avançou 6,5% ante os meses de julho a setembro de 2022 e totalizou R$ 1,6 bilhão, sendo a maior parte, R$ 984,2 milhões, gerados pelo mercado interno. As operações internacionais responderam por R$ 450,4 milhões e as exportações por R$ 180,1 milhões.
O lucro bruto apresentou incremento de 60% com relação ao mesmo período do ano passado e chegou a R$ 371,5 milhões. O lucro líquido, por sua vez, cresceu 246,2%, para R$ 161,7 milhões. O Ebitda atingiu margem de 12,9%, R$ 208,6 milhões, ante R$ 90,5 milhões e margem de 6% de julho a setembro de 2022.
Os resultados positivos vieram mesmo com a queda de 26,5% na produção com relação ao terceiro trimestre do ano passado, totalizando 3 mil unidades. Segundo a Marcopolo o cenário é justificado pela ausência de volumes significativos dedicados ao programa Caminho da Escola e pelo impacto causado pelos efeitos da transição da motorização para o Euro 6.