São Paulo – A preferência pelas cores acromáticas, que sempre foram a base das tonalidades automotiva, está mudando: a branca ainda é a preferida, porém tem dividido espaço com a preta. Na América do Sul, região tradicionalmente conservadora quanto às cores, 86% dos veículos novos foram pintados de branco, preto, cinza ou prata. Diante desta preferência as montadoras têm optado, cada vez mais, por utilizar pigmentos de efeito para fazer com que as cores acromáticas se destaquem, segundo aponta o Relatório de Cores 2023 da Basf.
O diretor de tintas automotivas da Basf na América do Sul, Marcos Fernandes, relatou que seja uma pérola, um floco de metal ou outro pigmento, os efeitos fazem com que a cor salte do veículo para os olhos de quem o vê: “Isto dá um toque especial que está se tornando cada vez mais popular”.
Assim como na América do Sul, na Europa, no Oriente Médio e na África, as cores acromáticas na América do Norte seguem na preferência. Os consumidores seguiram em direção mais clara depois que as montadoras descontinuaram várias cores cinza, frequentemente substituídas por tons de prata.
No geral a demanda por veículos com cores cromáticas seguiu estável. A participação total no mercado, incluindo os tons azuis, vermelhos, marrons, beges, por exemplo, permaneceu inalterada.
Na Europa houve gostos específicos de cada país. O consumidor da Alemanha gosta bastante do azul, com 11% do total, na Espanha e no Reino Unido há preferência por vermelho e laranja, com 9%, na França o verde é adorado, com 6%, e a Itália demonstra seu gosto por todas as cores, pois sua participação nas cores cromáticas é a maior de todos os cinco países, com 30%.