São Paulo – “Temos uma relação de compromisso de longuíssimo prazo com o Brasil. E continuaremos investindo aqui apesar das adversidades da economia”, assegurou Paulo Alvarenga, CEO da thyssenkrupp para a América do Sul, em entrevista à Agência AutoData.
A fim de reforçar esse laço, além do novo ciclo de investimento de R$ 120 milhões para ampliar a produção local, na esteira do Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação, Alvarenga lembrou que história da thyssenkrupp com o País começou 180 atrás.
Na época do Império, em 1837, realizou sua primeira exportação, que foi para o Brasil. Vieram para cá cilindros para cunhar moedas.
“Dom Pedro II se aproximou da companhia ao longo dos anos seguintes e nela se inspirou para pensar a industrialização do País no fim do século 19. A thyssenkrupp participou ativamente do processo.”
Tanto que a primeira fábrica fora da Alemanha foi a de Campo Limpo Paulista, em 1959. Inicialmente pensada para produzir componentes para a indústria ferroviária teve sua estratégia alterada a fim de atender o setor automotivo: “Quando o senhor Krupp veio ao País e percebeu o movimento de montadoras se estabelecendo por aqui decidiu que seriam produzidos peças para veículos. A história do grupo sempre esteve muito conectada à do Brasil”.
Então com o nome Krupp a companhia uniu-se à Thyssen, em 1999, outra forte representante do setor de siderurgia alemão, quando foi formada a ThyssenKrupp. Em 2010 foi constatado que as culturas empresariais não estavam integradas e, aproveitando a proposta de se criar algo único, sem privilegiar nenhuma das empresas, em 2015 o nome passou a ser escrito todo em letras minúsculas.