Empresa agora conta com equipes dedicadas em cada país da região para avançar nesses mercados
São Paulo – Com a intenção de ganhar força no Brasil e na América Latina a SKF reestruturou a sua operação de aftermarket na região, segundo seu diretor comercial para a área, Michel Vences. Todas as áreas, como vendas, desenvolvimento de produto e marketing, passaram a ter o foco em seu país de origem, como forma de atender às necessidades de seus mercados.
“As equipes estão localizadas no Brasil, Colômbia, Argentina, Chile, México e Peru. Nosso objetivo é ganhar força na região e desenvolver produtos cada vez mais focados nas demandas dos países.”
Antes a estrutura não tinha uma divisão tão focada nos países, segundo Vences. Cada equipe, agora, reportará os resultados e soluções direto para a matriz, na Suécia.
Com a reestruturação a SKF espera colher frutos já em 2024. Vences disse que a expectativa é de crescimento de dois dígitos em quase todos os mercados da América Latina: a exceção é a Argentina, que passa por situação econômica complicada que afeta diretamente as demandas do setor automotivo local. Segundo o executivo o Brasil representa mais de 50% do faturamento na região.
A companhia já começa a olhar para 2025, que será puxado por uma série de lançamentos previstos. No ano que vem a SKF também pretende mudar a sua estrutura de armazenamento de peças para o mercado de reposição:
“Unificaremos o armazenamento dos produtos em locais que chamamos de kit centers, que recebem as peças, embalam e estocam. A ideia é ter esse modelo de operação por aqui na região, que serão os responsáveis por distribuir as peças”.
O mercado de reposição da SKF é abastecido com rolamentos, seu principal produto, produzidos no Brasil, na fábrica de Cajamar, e também na fábrica instalada no México. Os demais componentes como corrente, kit de distribuição, correia e bomba d’água são importados de fábricas instaladas na Europa e na China, e a empresa pretende trazer novidades ao longo do segundo semestre.
As peças vendidas pela SKF atendem a veículos leves e pesados, com presença maior nos automóveis e comerciais leves, segmento no qual é capaz de atender 95% da frota circulante na região. No segmento pesado a expectativa é de avançar nos próximos anos, ainda que a empresa já ofereça componentes para veículos de diversas marcas tradicionais.