São Paulo – As vendas de automóveis e comerciais leves no Chile somaram 142,5 mil unidades de janeiro a junho, queda de 10,5% na comparação com igual período do ano passado, de acordo com a Anac, entidade que representa o setor automotivo no país. Segundo a Anac a retração é reflexo de uma série de fatores: baixo nível de investimentos, baixa geração de novos postos de trabalho, baixo nível de confiança dos consumidores, novas taxas aplicadas nos veículos que elevaram os preços, baixa atividade econômica.
Em junho, os mesmo fatores afetaram o mercado automotivo chileno, que somou 22,6 mil unidades comercializadas, recuo de 0,5% com relação ao mesmo mês de 2023 e queda de 23% na comparação com maio.
De janeiro a junho a Toyota liderou as vendas, sendo a única marca a superar 10 mil emplacamentos, com 11,2 mil unidades. Em segundo lugar ficou a Chevrolet com 9,6 mil, seguida de perto pela Suzuki com 9,3 mil.
Caminhões e ônibus
As vendas de caminhões no período somaram 5,6 mil unidades, volume 12,1% menor do que o comercializado em iguais meses do ano passado. O recuo foi puxado pela baixa recuperação da economia local, assim como pelo baixo nível de investimentos no país em 2024.
Em junho as vendas de caminhões chegaram a 900 unidades, queda de 12% na comparação com igual mês do ano passado e recuo de 2,1% com relação a abril.
Os ônibus somaram 973 vendas no primeiro semestre, retração de 36,4% na comparação com o primeiro semestre de 2023. Em junho foram vendidos 104, alta de 76,3% sobre junho do ano passado e queda de 29,7% com relação a maio.