São Paulo – A Tupy registrou o maior valor trimestral de Ebitda ajustado de sua história. De abril a junho alcançou R$ 395 milhões, com margem de 14,1%, avanço de 290 pontos-base em comparação aos 11,2% obtidos no mesmo período do ano passado. No balanço do segundo trimestre houve ainda outro feito: a geração de caixa operacional atingiu R$ 413 milhões, maior volume para o período.
Com lucro líquido de R$ 18 milhões e receita de R$ 2,8 bilhões a multinacional brasileira justificou que os números decorrem do desempenho operacional, das iniciativas de gestão de capital de giro e do resultado dos negócios provenientes da aquisição da MWM.
De acordo com o CEO da Tupy, Fernando de Rizzo, “mesmo diante da redução de volume, conseguimos avançar na execução de nossa agenda estratégica, que visa a uma companhia mais eficiente e diversificada, o que se deve à nossa disciplina financeira e à captura de sinergias das operações”.
Novos contratos, como a manufatura dos cabeçotes do motor MAN D26 para os modelos Meteor e Constellation da Volkswagen Caminhões e Ônibus, atualmente usinados pelo cliente na Alemanha, que passarão a ser feitos na MWM em São Paulo, e o fornecimento de blocos de motores para um dos maiores fabricantes globais de veículos comerciais leves, demanda originada pela maior procura por picapes, adicionarão receitas de R$ 200 milhões ao ano a partir de 2025, quando atingirão sua magnitude.