São Paulo – A partir da reintrodução da Dana no mercado de reposição em 2017, após o período de 2004 a 2016, em que o aftermarket ficou a cargo da Affinia, a empresa traçou plano estratégico para tornar-se mais competitiva no País. A primeira fase, de 2017 a 2020, foi de reestruturação de portfólio de produtos, a segunda, até o ano passado, foi marcada pelo crescimento de 2,2 vezes do faturamento, ao qual, para a terceira etapa, a meta é dobrar novamente até 2030.
Embora não tenha citado valores de receita, foi o que afirmou o diretor de aftermarket da Dana para a América do Sul, Marcelo Rosa, durante entrevista coletiva à imprensa na décima-sexta edição da Automec, feira dedicada ao mercado de reposição, realizada até sábado, 26, no São Paulo Expo.
“Agora queremos dar mais atenção ao varejo com programa especializado em eixo cardan para as oficinas. O próximo passo é estender a oferta deste conhecimento ao eixo diferencial e a retíficas. Com isto, mais uma vez, planejamos dobrar de tamanho nos próximos cinco anos.”
Para tanto o executivo contou que a divisão focará nos principais produtos da linha leve, além dos pesados, que representa mais de 90% do faturamento, e de motores. A ideia também é prover maior capilaridade à rede de distribuidores.
“Quando entramos novamente neste mercado e nos reestruturamos nossa participação foi a 5% e, no ano passado, conseguimos levá-la a 10%. O plano é aumentar esta fatia a 20% até 2030.”
Rosa referia-se a produtos como juntas homocinéticas para suspensão, eixos cardans e eixos diferenciais.