Conheça os finalistas de Montadora de Automóveis e Comerciais Leves
Os indicados são General Motors, Fiat, Toyota e Volkswagen
Pronta para o próximo século
A General Motors tornou-se, em 2025, a primeira montadora a completar 100 anos de atividade industrial no Brasil — um marco raro na história empresarial do País. Desde que iniciou suas operações em 1925, com uma linha de montagem no bairro do Ipiranga, em São Paulo, a GM não apenas acompanhou, como ajudou a construir a trajetória da indústria automotiva brasileira. O Brasil é o terceiro maior mercado da Chevrolet no mundo e continua sendo prioridade para a GM globalmente. Nos últimos 100 anos, a GM sempre foi líder em inovação. Pioneira em conforto e segurança, foi a primeira a introduzir carros com tetos de aço, vidro laminado e suspensão mais confortável. Na década de 1960, abriu o primeiro centro de experimentação local para o desenvolvimento computacional de veículos, um marco tecnológico que ainda influencia a indústria local. Em um século de presença contínua, a companhia produziu cerca de 20 milhões de veículos no Brasil, criou milhares de empregos diretos e indiretos e contribuiu decisivamente para o desenvolvimento de polos industriais em estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Sua atuação teve papel estratégico em períodos-chave da economia nacional, atravessando crises, ciclos de crescimento e transformações tecnológicas. A GM continua liderando com uma agenda contínua de inovação: investindo em veículos mais conectados, sustentáveis e eficientes. A empresa está desenvolvendo carros cada vez mais inteligentes, com sistemas de propulsão customizados ao Brasil – incluindo híbridos flex-fuel inéditos e elétricos –, recursos autônomos, conectividade avançada com o OnStar e veículos definidos por software, transformando a experiência do consumidor. Com novos investimentos anunciados no Brasil até 2028, com foco em inovação, descarbonização e novas tecnologias, a GM vai diversificar suas áreas de negócios e lançar 10 modelos eletrificados nos próximos anos. Além disso, apresentará ao mercado cinco novos produtos ainda este ano, incluindo modelos inéditos com diferentes tecnologias. A empresa quer se posicionar como uma companhia de tecnologia, pronta para liderar a transformação do setor automotivo no Brasil, agora sob os pilares da eletrificação, conectividade e sustentabilidade.
Pioneira nos híbridos
Com os lançamentos do Fiat Pulse e Fastback T200 Hybrid, a Stellantis iniciou, em dezembro do ano passado, o ambicioso ciclo de renovação de produtos prometido para o Brasil, fruto do maior plano de investimentos da história da companhia no País: R$ 30 bilhões até 2030. Esses dois modelos híbridos marcam o primeiro passo da jornada de 40 lançamentos prometidos para o mercado brasileiro nos próximos anos, trazendo a eletrificação acessível para um novo público. Há quase quatro anos consecutivos na liderança do mercado brasileiro, a Fiat está acostumada a conduzir as grandes revoluções do setor automotivo nacional, oferecendo modelos sustentáveis e acessíveis ao longo da sua história. Foi assim com o 147, primeiro automóvel a etanol produzido em série no mundo, com o Uno, sendo o primeiro veículo popular do Brasil e com diversos outros modelos exitoso e exemplos de inovação que a marca apresentou ao consumidor brasileiro. O sucesso não foi diferente quando a marca resolveu entrar no segmento de SUVs: o Pulse, primeiro modelo lançado no país, ultrapassou 200 mil unidades produzidas, seguido pelo Fastback, lançado um ano depois, que já acumula mais de 150 mil unidades fabricadas no Polo Automotivo Stellantis de Betim. Assim, os dois SUVs, que são referência no mercado, foram escolhidos para estrear a tecnologia híbrida da Fiat. O sistema garante uma experiência de condução mais sustentável, unindo performance e eficiência, mantendo a busca incansável da marca em oferecer o melhor custo-benefício para os clientes. O novo motor T200 Hybrid equipa as versões Audace e Impetus do Fastback e do Pulse. A novidade reflete o compromisso por uma indústria automotiva mais sustentável através da combinação entre etanol e eletrificação, uma alternativa competitiva de transição para uma mobilidade de baixo carbono alinhada ao potencial da matriz energética no Brasil. Segundo a Stellantis, os novos híbridos já representam até metade das vendas de cada modelo. A expectativa da empresa é que Pulse e Fastback Hybrid sirvam como porta de entrada para milhares de brasileiros no universo da eletrificação automotiva.
O protagonismo da Toyota
Quando anunciou em 2024 um plano de investimentos de R$ 11,5 bilhões no país até 2030, a Toyota fez questão de frisar que esse aporte ampliaria a capacidade de produção de veículos e motores, com a introdução de novos modelos equipados com a inovadora e pioneira tecnologia híbrida flex da marca. O objetivo era consolidar as operações industriais da fabricante e manter seu protagonismo e liderança no país em eletrificação e exportações. Com R$ 5 bilhões já confirmados até 2026, incluindo a produção de um modelo específico para o mercado brasileiro, além do já confirmado início da produção do Yaris Cross, que chega em outubro, e que também será equipado com motorização híbrida flex full, a Toyota planejou seu futuro no mercado brasileiro em plena consonância com as diretrizes das políticas Nova Indústria Brasil e Mover, recentemente apresentadas pelo Governo Federal. “A Toyota está presente no Brasil há 67 anos, investindo continuamente em tecnologia e inovação para oferecer as melhores soluções e atender às necessidades dos consumidores. Um exemplo desse comprometimento foi o pioneirismo no desenvolvimento da tecnologia híbrida flex full no país. Estamos muito satisfeitos em ampliar nossa produção local, exportar para toda a região e gerar e distribuir mais valor para a sociedade, em forma de empregos e desenvolvimento econômico”, afirma Evandro Maggio, presidente da Toyota do Brasil. Antes mesmo da chegada do Yaris Cross, os resultados não tardaram a surgir. Em 2024, a Toyota fabricou 17.015 veículos híbridos flex full no Brasil, representando 67,4% da produção nacional do segmento. A montadora também dominou as vendas de veículos com esta tecnologia, com 17.847 unidades comercializadas, o que equivale a 88% do mercado brasileiro. Desde 2019, quando iniciou a produção local do Corolla sedã híbrido flex full, e depois expandiu para o Corolla Cross em 2021, a Toyota acumulou mais de 90 mil veículos vendidos no país. A frota híbrida flex da marca evitou a emissão de cerca de 34 mil toneladas de CO2, segundo dados da empresa. No ano passado, a Toyota exportou 27,2 mil veículos híbridos flex full, que representaram 40% dos embarques para a América Latina e Caribe, reforçando o papel do Brasil como centro regional de produção.
Sempre gigante
A Volkswagen reafirmou, em 2024, sua relevância estratégica para a indústria automotiva brasileira. Maior fabricante histórico de automóveis do Brasil, com 25,9 milhões de unidades, a empresa manteve-se entre as líderes em produção e vendas no País, com destaque para o Polo, que figurou com frequência entre os modelos mais vendidos do mercado. A marca cresceu 10,6% nas vendas no primeiro semestre de 2025, o dobro do restante do mercado. Para 2025, a Volkswagen do Brasil tem o objetivo de continuar crescendo acima do mercado. Também quer manter a liderança nos dois principais segmentos (SUVs e hatches) e almeja crescer no segmento de picapes, contando até com um produto inédito a ser produzido em São José dos Pinhais (PR). A fábrica de São Bernardo do Campo, em São Paulo, operou em alta capacidade, refletindo a forte demanda e a estabilidade industrial da marca. A operação brasileira é a terceira maior do mundo em volume de vendas para a marca, perdendo apenas para China e Alemanha. Nas exportações, a montadora ampliou sua presença na América Latina, consolidando o Brasil como base exportadora do grupo. Ampliou os volumes em 54% neste ano quando comparado com 2024. Em 2023, anunciou novos investimentos de R$ 20 bilhões na Região América do Sul até 2028, com foco na renovação do portfólio – serão 21 lançamentos –, com destaque para o desenvolvimento de produtos híbridos e elétricos, em linha com o plano global de descarbonização. A empresa investe permanentemente em mobilidade sustentável, conectividade e digitalização como tópicos estratégicos. Dentro da atual ofensiva, iniciada em 2024, já lançou cinco modelos: Novo T-Cross (o SUV mais vendido do Brasil), Nova Amarok, Novo Nivus, o Nivus GTS e o Tera, o mais novo ícone da Volkswagen. Lançamento mais importante da Volkswagen na região nos últimos tempos e mais um marco em nossa história, o Tera é um modelo 100% desenhado, desenvolvido e produzido no Brasil. A operação local demonstra solidez, visão de longo prazo e alinhamento com as tendências globais de mobilidade, além de contribuir diretamente para a balança comercial e o fortalecimento da cadeia automotiva nacional.