GWM Haval H9 chega para disputar a liderança dos SUVs de sete lugares

São Francisco de Paula, RS – O terceiro modelo da GWM a ser produzido na fábrica de Iracemápolis, SP, a partir do último trimestre deste ano, está praticamente sozinho no mercado nacional. O SUV de sete lugares Haval H9 tem uma versão tão equipada que nenhum dos concorrentes com tração 4×4 são capazes de igualar. Em realidade este SUV chinês, em vias de se tornar brasileiro, poderia competir numa faixa superior de luxo. Mas seu preço de R$ 319 mil o posiciona como uma das opções mais interessantes para aqueles que procuram espaço interno e exigem conforto, tecnologia e capacidade off-road.

O Haval H9 é maior, com 4 m 950 mm de comprimento, mais largo, com 1 m 976 mm de largura, mais alto, com 1 m 930 mm de altura e tem o maior entre-eixos, 2 m 850 mm, na comparação com seus principais concorrentes Jeep Commander, Chevrolet Trailblazer, Mitsubishi Pajero Sport e Toyota SW4.

Essas dimensões oferecem um espaço interno generoso para os ocupantes da primeira e da segunda fileiras com boa disposição até para os dois passageiros da terceira, que não precisam ser necessariamente crianças. Um adulto pode se acomodar bem com 740 mm de espaço para as pernas e de 829 mm de altura do assento até o teto. A terceira fileira ainda possui saídas laterais do ar-condicionado, porta-objetos nas laterais e alças de apoio, além de iluminação de led individual. Nessa configuração o porta-malas tem apenas 88 litros. Com os bancos rebatidos vai a 1 mil 580 litros, segundo a GWM.

E não é só isso: o Haval H9 também é o único com bloqueio do diferencial 4×4 na dianteira e na traseira, tem o melhor ângulo de ataque, 31 graus, a maior capacidade de imersão, de 800 milímetros e o menor ruído interno, de 72,7 db, ainda segundo a fabricante chinesa.

Além de todo o trabalho de reforço e isolamento feito na carroceria, onde 34 pontos estratégicos receberam preparação estrutural especial com painéis laminados, criando verdadeiras câmaras de isolamento que impedem o efeito de caixa de ressonância na cabine, o para-brisa tem dupla camada de vidro acústico de 4,76 mm e as janelas dianteiras o mesmo material, de 3,96 mm.

A lista de itens exclusivos no H9, que não são encontrados na concorrência, é enorme. Por exemplo, o estribo elétrico retrátil, que surge debaixo da carroceria quando uma das portas é aberta. Facilita muito o acesso à cabine e passa a impressão de que este produto privilegia o conforto logo na entrada.

Ele é o único que possui bancos dianteiros com memória de posição, climatizados e ainda podem fazer uma massagem na lombar e nas costas. O volante também traz o recurso de aquecimento. O ar-condicionado é de três zonas e o SUV ainda conta com teto solar panorâmico de série com acionamento elétrico.

Sua tela de infoentretenimento em LCD de 14,6 polegadas é a maior dentre seus competidores diretos e faz a conexão sem fio pelo Apple CarPlay e Android Auto, além de receber comandos de voz em português, tecnologia desenvolvidas no Brasil. O painel de controle do motorista, de 10,25 polegadas tem a mesma dimensão oferecida apenas pelo Jeep Commander.

São seis modos de condução off-road selecionados no botão giratório do console central. Somente a Toyota SW4 tem a mesma oferta. Além disso, o controle de cruzeiro também está disponível em terrenos off-road, uma exclusividade do H9, assim como a possibilidade de reduzir o raio de giro freando automaticamente uma das rodas traseira para fazer curvas ainda mais fechadas, recurso chamado de Tank Turn.

Não precisa nem discorrer muito sobre o acabamento interno de primeira, com aplicação de couro nos painéis, portas e bancos, ou ainda dizer que há carregador sem fio de 50W, múltiplas entradas USB-C e USB-A além do sistema de som de 640 RMS com dez alto-falantes. Enfim, trata-se de um SUV completaço.

Compromisso com o conforto

Como o Haval H9 será montado na mesma linha da Picape Poer P30, em Iracemápolis, a partir do quarto trimestre, é natural que compartilhem muitos itens importantes, como motor e transmissão. Enquanto a fábrica brasileira entra na fase final da produção em série, os modelos vendidos a partir de setembro serão importados da China. “Já temos em nosso estoque os volumes suficientes para atender os clientes até que as primeiras unidades feitas em Iracemápolis possam estar à disposição”, disse Diego Fernandes, COO da GWM no Brasil.

As configurações de carroceria e calibração de partes essenciais para a dinâmica do H9 foram ajustadas para as condições e preferências do Brasil. Diferentemente da picape, o H9 é equipado com uma suspensão dianteira independente do tipo duplo A com molas helicoidais e barra estabilizadora, com 221 mm de curso. Na traseira utiliza eixo rígido com cinco braços, molas helicoidais e barra estabilizadora de 235 mm de curso.

Acionando o modo de tração para lama e rodando debaixo de muita chuva numa estradinha de terra e pedregulhos na Serra Gaúcha, o Haval H9 parecia estar numa pista asfaltada. As imperfeições que geravam solavancos mesmo conduzindo entre 60 km/h e 80 km/h passaram imperceptíveis na cabine e em nenhum momento houve a sensação de perda do controle em curvas, subidas ou em movimentos bruscos por causa da instabilidade causada em condições extremas. Nem mesmo o barulho da chuva castigando a carroceria soava forte no interior.

Foram poucos quilômetros, com apenas o condutor a bordo, num percurso que não exigiu do motor 2.4 turbodiesel de 184 cavalos e 480 Nm de torque, associado à transmissão automática de nove marchas produzida na China pela própria GWM. Percebe-se o compromisso de entregar um comportamento mais ao gosto do brasileiro, com trocas rápidas de marchas ao comando do acelerador: 50% do torque está disponível a 1 mil rotações e 100% a 1,5 mil rpm. Mesmo assim e com a opção de trocas de marchas manual por meio das borboletas instaladas atrás do volante o H9 não tem comportamento esportivo. Mas também, aparentemente, não compromete, mesmo pesando pouco mais de 2,5 toneladas, 300 kg a mais que a picape Poer P30.

Um SUV de sete lugares precisa oferecer, sobretudo, conforto e segurança, por isto no controle do volante do H9 o motorista pode acionar o sistema de assistência à condução ADAS 2+, uma tecnologia aprimorada que inclui controle de cruzeiro adaptativo com stop and go, alerta de ponto cego, assistente de permanência em faixa, frenagem autônoma de emergência e monitoramento de tráfego cruzado traseiro. Outra tecnologia interessante é o controle integrado de frenagem, que substitui o sistema hidráulico tradicional, oferecendo respostas mais rápidas e seguras.

Na China a grade do Haval H9 é totalmente cromada. Mas os responsáveis pelos produtos GWM no Brasil demonstraram a importância de mudar o visual para cá. Guilherme Teles, diretor de planejamento de produto, contou que o histórico desses dois anos e meio de presença no Brasil e diversas modificações solicitadas principalmente para o atual campeão de vendas da GWM, o Haval H6, deixou todos esses processos muito mais rápidos e assertivos: “É impressionante a velocidade, a agilidade para compreender as necessidades específicas, encontrar soluções e aplicar na produção”.

Teles cita um case importante no visual do H9 nacional: “Além da grade, que é fosca na versão brasileira, na tampa traseira, onde deveria ter um estepe, pensamos em outra aplicação e eles fizeram uma caixa, um porta-trecos externo que acomoda até dez litros”.

Seu visual externo tem algo de Land Rover Defender com os faróis redondos full led, as lanternas quadradinhas na traseira e uma aparência imponente e estilosa, diga-se. Ele calça rodas de 19 polegadas e tem rack de teto com capacidade para transportar até 75 kg. Será vendido inicialmente apenas em três cores: grafite fosca, preto e branco.

Assim como na picape Poer, que iniciou as vendas dois dias antes do Haval H9, a GWM oferece garantia de dez anos, repetindo a proposta da Toyota para a SW4. No entanto, a cobertura para motor, transmissão, eixo cardã, componentes eletrônicos, sistema de freios, ar-condicionado e caixa de direção é de 250 mil quilômetros, enquanto na rival japonesa é de 200 mil km.

Trata-se de uma proposta e tanto para um segmento bastante exigente. Diego Fernandes evita projetar volumes para o Haval H9. Mesmo considerando que ele será o de menor produção dentre os três modelos feitos no Brasil, justamente pelo tamanho deste segmento premium de veículos de sete lugares, o executivo está otimista: “Acredito que oferecemos um produto que reúne o melhor em todos os quesitos para este consumidor que não tem muitas opções além das tradicionais”.

Ainda é muito cedo para confirmar esse otimismo da GWM, mas o H9 tem credenciais para cair no gosto do consumidor brasileiro e se tornar uma das melhores ofertas dentre os SUVs de sete lugares no País.

Conheça os finalistas de Inovação Tecnológica e ESG

Aço sustentável

Com 124 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço, uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. Além de oferecer produtos de alta performance e sustentáveis para usinagem, a Gerdau entrega soluções que aumentam a competitividade dos clientes de forma concreta.

Disposta a atender esse objetivo, e atenta às exigências ambientais da indústria moderna, a Gerdau lançou o Tech Ecomachining, linha de aços com ligas atóxicas desenvolvida especialmente para processos de usinagem de alta precisão. Voltado a setores como o automotivo e agrícola, o novo aço alia sustentabilidade, performance e segurança operacional.

A usinagem de materiais é essencial para a indústria, pois permite fabricar peças complexas com alta precisão e qualidade, garantindo que componentes como motores, eixos e sistemas de transmissão funcionem corretamente. Ela possibilita a produção em larga escala e com tolerâncias exatas, fundamentais para a segurança, durabilidade e eficiência dos veículos.

Para a Gerdau, a sustentabilidade é um pilar estratégico do seu negócio, refletido em suas novas linhas de produtos. A empresa busca incansavelmente unir as melhores práticas e inovações para que os clientes percebam a performance antes, durante e após o seu processo produtivo.

Com composição química que substitui o chumbo por bismuto, o Gerdau Tech Ecomachining garante excelente usinabilidade sem comprometer o meio ambiente — uma resposta direta às exigências crescentes de compliance ambiental nas cadeias produtivas.

Os testes realizados em parceria com o SENAI São José dos Campos comprovaram ganhos expressivos: aumento de até 40% na vida útil de ferramentas de corte e 30% de redução nas trocas, o que impacta diretamente na produtividade e redução de resíduos.

A nova linha reforça o papel da Gerdau como fornecedora estratégica de soluções em aço, agregando valor real aos produtos dos clientes e contribuindo para uma indústria mais limpa e eficiente, sem abrir mão da qualidade e da competitividade.

Novo Centro de Design

Inaugurado em outubro de 2023 no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR), o Renault Design Center Latam foi ampliado neste 2025, dobrando sua área para 2.440 m². Agora, conta com infraestrutura de padrão global, semelhante à do centro de design da Renault na França. O RDCL aumenta sua capacidade de criação de modelos para o mercado latino-americano, além de projetos globais, dispondo de instalações de última geração. A unidade é um dos cinco centros de design da marca juntamente com a França, Romênia, Coréia do Sul e Índia.

A ampliação aumentou significativamente a capacidade de criação e desenvolvimento de projetos exclusivos. O showroom ganhou uma nova tela de LED de alta resolução com 15 metros de largura por 3 metros de altura, três vezes maior que a anterior, ampliando consideravelmente o suporte para o trabalho visual. Com o mesmo porte da tela utilizada no showroom principal do Design Center Renault na França, ele permite perfeita sincronização de imagens, vídeos e apresentações simultâneas entre a América Latina e Europa. Esta grande tela também permite visualizar uma gama de veículos em escala real 1:1, otimizando tempo e performance para o desenvolvimento criativo do design, além da fase de detalhamento e modelagem 3D.

O atelier para modelagem manual em Clay e execução de protótipos também foi redimensionado e agora comporta trabalhos com até quatro novos projetos simultâneos, utilizando-se de todo suporte de ferramentas, equipamentos tridimensionais e dispositivos para a modelagem criativa e industrial, ampliando a atuação da fase criativa e industrial no desenvolvimento do início ao fim do design de um novo veículo.

O Renault Design Center Latam passa a oferecer novo atelier de cores, materiais,  acabamentos e validação industrial, incorporando uma nova cabine de luz para análise de materiais, amostras de cores, texturas e novos padrões. É também uma estrutura completa para o desenvolvimento da fase industrial do design junto às áreas de fabricação e engenharia, além da homologação dos elementos de design junto aos fornecedores de autopeças.

Composta por 23 profissionais, a equipe do Design Center Latam criou o Kardian, primeiro modelo com a nova identidade visual da marca no Brasil, o conceito Niagara e o SUV Boreal, voltado para o mercado latino-americano.

Volare Híbrido faz história

Marca líder nacional na produção de micro-ônibus, a Volare apresentou na Lat.Bus de 2024 uma inovação inédita no transporte de passageiros: o Attack 9 híbrido, primeiro micro-ônibus híbrido produzido no Brasil com tecnologia nacional. O modelo possui um powertrain elétrico com tecnologia Range Extender. Isto permite recarregar as baterias através de um grupo gerador que conta com um motor flex 1.0 turbo, movido a etanol.

O projeto é resultado da parceria da Volare com a HORSE, líder mundial em soluções híbridas e motores a combustão de baixas emissões, e com a WEG, multinacional brasileira fabricante de equipamentos eletroeletrônicos, que atua no setor de bens de capital com foco em motores, redutores e acionamentos elétricos, geradores e transformadores de energia, produtos e sistemas para eletrificação, automação e digitalização.

Com elevado grau de nacionalização, ele reúne as vantagens e os benefícios de um micro-ônibus convencional movido a diesel a um veículo 100% elétrico alimentado por baterias. O powertrain do Attack 9 Híbrido oferece os benefícios de um veículo elétrico, sem a necessidade de recarga e infraestrutura de recarregadores. A tração nas rodas é gerada por um motor elétrico, com a vantagem de as baterias serem alimentadas por um gerador on-board movido pelo motor a etanol, que funciona apenas cerca de 1/3 do tempo de operação e na faixa ideal de rotação com máxima eficiência.

O sistema torna-se ideal para regiões com acesso limitado à rede elétrica e onde o etanol é amplamente disponível. A autonomia pode chegar a 450 km, com três pacotes de bateria (122 kWh de capacidade de carga), e a emissão de poluentes é praticamente nula, considerando o ciclo completo do biocombustível. Desenvolvido integralmente no Brasil, o modelo entrou em testes neste ano e deve chegar ao mercado em 2026, nas versões urbana, escolar e fretamento. A solução reafirma o protagonismo nacional na transição energética do transporte coletivo e marca os 76 anos da Marcopolo com um projeto pioneiro e sustentável.

A tecnologia implantada no veículo oferece menores níveis de NVH (ruído, vibração e aspereza) e manutenção reduzida, inclusive do conjunto de freio, pois utiliza sistema regenerativo, que também recarrega as baterias nas frenagens.

Jorge Görgen assume a gerência de relações governamentais da AGCO

São Paulo – Jorge Görgen é o novo gerente de relações governamentais da AGCO no Brasil. Ele trabalhou de 2007 a 2022 como responsável pela comunicação das marcas Case e New Holland e, depois, assumiu a comunicação do Grupo Iveco, dono da Iveco, da Iveco Bus e da FPT.

Görgen formado em jornalismo pela PUC RS, com pós-graduação em comunicação social empresarial pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Grupo Iveco premia sete fornecedores em evento

São Paulo – O Grupo Iveco realizou na quinta-feira, 11, em Belo Horizonte, MG, o Supplier Meeting Latam 2025, encontro anual que reuniu cerca de cem parceiros da cadeia de fornecedores do Brasil e da Argentina, que representam 80% das compras da empresa. Além de debate em torno dos temas como foco no cliente e regionalização da cadeia de suprimentos sete empresas foram premiadas.

Segundo Karel Novák, diretor de qualidade e operações para a América Latina do Grupo Iveco, o objetivo, além de reconhecer as empresas que mais se destacaram, é compartilhar com os fornecedores a visão sobre os negócios, as tendências e os projetos da companhia.

“A ideia é aproximá-los um pouco mais da realidade do mercado e dos negócios. Afinal, os fornecedores são diretamente impactados pelas tendências regulatórias e até mesmo pelos efeitos de curto prazo que os cenários macroeconômicos e políticos trazem para o dia a dia das operações.”

Durante o encontro também foram abordadas as expectativas no curto prazo, até o fim do ano, dadas as instabilidades políticas e econômicas dos mercados brasileiro e argentino, e para 2026.  

Veja os premiados:

Categoria Driving Sustentability
ZF
Master Sistemas
Condumax
Grupo Sada 

Catetoria Driving Experience
Algar Tech

Categoria Driving Proactivity
Suspensys.

Driving Reliability
Thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo.   

Grupo Iveco investe R$ 7,5 bilhões na compra de peças e componentes

São Paulo – O Grupo Iveco gastará, ao longo deste ano, cerca de R$ 7,5 bilhões na aquisição de peças e componentes para a produção de seus veículos no Brasil e na Argentina. Deste valor 70%, ou R$ 5,3 bilhões, deverão ser injetados em fornecedores brasileiros. A informação é de Karel Novák, diretor de qualidade e operações para a América Latina do Grupo Iveco, em sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo, em fevereiro. Natural da República Tcheca o executivo está no grupo há vinte anos, tendo passado por Iveco Bus e FPT e trabalhado na França, Itália e China.

A cifra supera em 25% o total gasto em 2024, R$ 6 bilhões. E também é maior do que a previsão feita um ano atrás, de que o volume de 2025 seria acrescido de 10% a 15%. Novák justificou o aumento baseado no crescimento do volume produzido nas quatro fábricas do Brasil e da Argentina, o que, segundo ele, se traduz em notícia positiva para os fornecedores:

“Tivemos um começo de ano muito bom, digamos assim. Desde este mesmo período do ano passado já vínhamos aumentando nossas perspectivas para 2025. Estamos satisfeitos porque os volumes de caminhões, powertrain e ônibus agora estão um pouco acima das expectativas”.

O executivo disse que pesa a favor o fato de que este ano a Iveco está entregando número significativo de ônibus, o que foi estimulado pela demanda do programa federal Caminho da Escola, em que a empresa conquistou a maior fatia da licitação. 

O que está puxando a demanda por caminhões da marca Iveco em cenário de retração do mercado brasileiro? Novák apontou que, além de a empresa ter ganhado participação a demanda da Argentina está crescendo, o que fomenta tanto as exportações ao país vizinho quanto a produção local. 

“No fim das contas os volumes tanto para nossas fábricas brasileiras quanto para as argentinas foram muito positivos. E isto nos ajudou a aumentar o valor das compras”, disse, ao ponderar que é preciso estar atento aos meses restantes de 2025, assim como as tendências para 2026 em ambos os países, devido às instabilidades econômicas.

Novo centro de distribuição deverá ajudar a elevar volumes

Sobre a manutenção do porcentual de 70% dos R$ 7,5 bilhões serem injetados na cadeia brasileira Nóvak afirmou ver mais oportunidades para a base de fornecedores nacionais no futuro, o que será reforçado pelo novo centro de distribuição a ser construído em Pouso Alegre, sul de Minas Gerais, e que, segundo ele, deverá ser inaugurado no verão do ano que vem. Hoje a Iveco utiliza CD compartilhado com a CNH em Sorocaba, SP.

“Decidimos que precisamos agir de forma independente, então o anúncio do novo depósito de peças faz parte da nossa estratégia para ganhar autonomia e, ao mesmo tempo, oferecer um serviço muito melhor aos nossos clientes.”

Estão sendo investidos R$ 93 milhões no espaço que, devido à menor distância de Sete Lagoas, MG, onde está a fábrica, trará maior fluidez à operação logística.

De acordo com o diretor, que não precisou um porcentual de nacionalização dos produtos Iveco, apenas são importadas atualmente tecnologias de powertrain: “Trazemos de fora alguns sistemas elétricos que são compartilhados pelas regiões onde a Iveco trabalha, uma vez que o mesmo trem de força é usado na Europa e na América Latina”. 

Em alguns casos a montadora também importa componentes de alto volume de onde, em nível global, se mostra mais vantajoso em termos de custo.

“Além disto há algumas tecnologias que exigiriam altos investimentos, um Capex elevado, para serem localizadas.”

Novák avaliou que conforme a demanda caminhões movidos a biocombustíveis for avançando cresce a possibilidade de trazer novos fornecedores para esta base no próximo ano, uma vez que são produzidos motores a gás na América Latina. 

A montadora conta hoje com 550 fornecedores, sendo 75% deles no Brasil.

Lafaiete Oliveira é o novo responsável pela operação da Bridgestone no Brasil

São Paulo – A Bridgestone anunciou Lafaiete Oliveira como novo responsável pela sua operação no Brasil. Ele está na Bridgestone desde 2015 e já foi responsável pelas operações na Argentina, Chile, Peru, Bolívia, Paraguai e Uruguai.

A empresa também anunciou mudanças em sua diretoria: Oduvaldo Vianna é o novo diretor de estratégia e planejamento de negócio e Gonzalo Muzzupappa o novo diretor de vendas de pneus de passeio.

A diretoria ainda é formada por Marcos Aoki e Marília Padrão, que seguem como diretor de vendas de pneus de comerciais, agrícolas, fora de estrada e bandas de rodagem e diretora de marketing, respectivamente.

Eugênio Césare reforça a Bright Consulting como consultor associado

São Paulo – A Bright Consulting anunciou Eugênio Césare como seu novo consultor associado. Césare tem 65 anos e é formado em engenharia industrial mecânica, com MBA em administração de empresas e especializações nas áreas de gestão, tecnologia e governança.

Com quarenta anos de experiência e passagens por Caoa Montadora, Hyundai e General Motors o consultor será responsável pelos assuntos ligados às atividades de manufatura automotiva, conteúdo, localização e legislação para empresas que estão começando a atuar no Brasil ou ajustando seu formato.

Mercado colombiano supera as 20 mil unidades vendidas pelo segundo mês seguido

São Paulo – Pela segunda vez no ano o mercado colombiano de veículos novos superou as 20 mil unidades vendidas no mês. Em agosto alcançou o segundo melhor resultado de 2025, com 21,3 mil unidades, alta de 29,1% sobre idêntico período do ano passado. Na comparação com julho, que foi o melhor mês de vendas na Colômbia, houve queda de 10,8%.

No acumulado do ano as vendas de veículos novos somaram 150,3 mil unidades, volume 27% superior ao comercializado em iguais meses do ano passado, de acordo com dados divulgados pela Andemos, entidade que representa o setor automotivo no país.

No ranking das marcas mais vendidas a Kia, que assumiu a primeira posição em julho, se manteve no topo em agosto, com 19 mil 625 unidades. Logo atrás aparece a Renault, com 19 mil 567, e a Toyota, que ficou na terceira posição com 17 mil.

IQA é credenciado para certificar empresas no Sistema de Gestão Lixo Zero

São Paulo – O IQA, Instituto da Qualidade Automotiva, foi credenciado para oferecer a certificação SGLZ, Sistema de Gestão Lixo Zero. Ela garante o comprometimento das empresas com o descarte correto de resíduos gerados a partir de suas operações. 

Com a homologação recebida da Zeros, “uma referência nacional na gestão de resíduos”, o IQA começa a realizar auditorias e a emitir a certificação para empresas que buscam reduzir seus impactos ambientais e avançar na gestão de resíduos. Para receber a certificação as empresas devem encaminhar pelo menos 90% dos resíduos para reciclagem, compostagem, reutilização e coprocessamento.

Milton Trein é o novo CFO da Renault do Brasil

São Paulo – Mílton Trein foi indicado para ser o CFO da Renault do Brasil. Ele passa a integrar o comitê executivo da empresa, liderado por Ariel Montenegro, presidente e diretor geral.

Formado em engenharia mecânica pela UFPR, Universidade Federal do Paraná, e pela Université Technologique de Compiègne, na França, o executivo de 49 anos está na Renault há 26 anos. Passou por diversas áreas, como vendas externas, estudos econômicos, planejamento, controladoria, transformação e desenvolvimento de novos negócios.

Recentemente, como diretor de desenvolvimento de novos negócios para a América Latina, liderou a implementação da parceria do Grupo Renault com a Geely no Brasil.