São Paulo – Foi inaugurado no Senai Ipiranga, na Capital paulista, o GWM Academy, área de treinamento de pós-vendas para funcionários da rede de 104 concessionárias da empresa no Brasil. O investimento total no projeto soma R$ 13,7 milhões. Parte do valor já foi aplicado: R$ 1,5 milhão para o desenvolvimento de toda a infraestrutura dentro do Senai e R$ 4,5 milhões para treinar 641 funcionários da rede. Outros R$ 7,7 milhões serão aplicados em novos treinamentos nos próximos doze meses.
O local é dedicado a treinamentos com foco em eletrificação e qualificação técnica da rede de concessionárias. O objetivo da empresa é garantir que sua área de pós-vendas seja capaz de solucionar qualquer tipo de problema futuro.
Parte do treinamento utiliza uma bateria do Ora 03
O centro conta com área total de 375 m². São quatro salas de aula, oficina completa e área de eletrificados, usada para atividades que simulam operações nas concessionárias. A unidade tem uma bateria do Ora 03 que é usada para treinamento dos funcionários, como serviços como montagem, desmontagem e teste de células e módulos.
Junto com o investimento para treinamento de mão de obra a GWM mantém mais de R$ 65 milhões em peças estocadas no seu centro de distribuição instalado em Cajamar, SP, para garantir um bom nível de atendimento aos clientes. No caso do Tank 300 e do Ora 03 a empresa tem no País 96% e 97% dos itens disponíveis, respectivamente. Para a linha Haval esse porcentual pode variar de 90% a 95%.
São Paulo – O Grupo BMW anunciou que a unidade de Steyr, Áustria, iniciou a produção em série do motor elétrico de sexta geração para o Neue Klasse, como fora programado três anos atrás. No local há mais de quatro décadas são desenvolvidos e fabricados motores a combustão para as marcas BMW e Mini.
Desde o início do projeto, em 2022, até 2030, o grupo investirá mais de € 1 bilhão na ampliação das capacidades de desenvolvimento e produção de sistemas elétricos, o que garantirá que a unidade continue sendo a principal para sistemas de propulsão.
Cerca de 1 mil profissionais trabalharão na nova linha de montagem dos motores elétricos. E, de acordo com o grupo, a depender da demanda global, metade dos empregos da unidade poderá ser dedicada à eletromobilidade até 2030.
São Paulo – A Ram Rampage, que recentemente superou a marca de 45 mil unidades vendidas desde o seu lançamento, em 2023, traz novidades para a linha 2026, que teve redução nos preços que chega a R$ 30 mil, de acordo com a Autoesporte – caso da topo de linha R/T, a única com o motor 2.0 Hurricane 4 Turbo a gasolina, com 272 cv de potência e 400 Nm de torque.
Esta versão também recebeu nova calibração no conjunto de suspensão e agora os pneus Pirelli de medida 235/55 R19 vêm com a tecnologia Seal Inside, que permite que o veículo continue rodando em caso de perfurações de até 5 mm.
Nas versões diesel segue o motor 2.2 Turbodiesel de 200 cv de potência e 450 Nm de torque. Para as versões Rebel, Laramie com pacote Night Edition, e R/T foi agregado o acabamento escurecido nas lanternas. A Big Horn, modelo de entrada, sai de fábrica com sensores de estacionamento na dianteira.
Confira as versões e os preços
Rampage Big Horn 2.2 Turbodiesel 2026 – R$ 226 mil 990 Rampage Rebel 2.2 Turbodiesel 2026 – R$ 252 mil 990 Rampage Laramie 2.2 Turbodiesel 2026 – R$ 262 mil 990 Rampage R/T 2.0 Turbo Gasolina 2026 – R$ 269 mil 990
De acordo com a Autoesporte, que fez os cálculos da mudança dos valores de tabela, a Big Horn 2025 custava R$ 242 mil 990 e, portanto, chega com redução de R$ 16 mil.
A Rebel era vendida por R$ 270 mil 990 e o custo diminuiu em R$ 18 mil. A Laramie custava R$ 283 mil 990 e ficou R$ 21 mil mais barata. E a RT baixou R$ 30 mil.
São Paulo – BYD e Honda foram as marcas que mais ganharam participação no mercado brasileiro de janeiro a junho. A nona e a oitava mais vendida, respectivamente, registraram crescimento nas vendas na casa dos dois dígitos: 48,5% no caso da BYD e 24,9% no da Honda. A marca chinesa ganhou 1,2 ponto de participação no mercado e a japonesa 0,8 ponto, além de, cada uma, subir um degrau no ranking.
Ganharam a posição da Nissan, que foi, dentre as dez mais vendidas, a que mais perdeu participação e vendas: queda de 15,3% e 0,7 ponto porcentual a menos. Outra com redução na casa dos dois dígitos foi a Chevrolet, 13,7% de recuo nos emplacamentos e 2,2 pontos de participação a menos.
A Volkswagen, vice-líder, também aumentou em dois dígitos as vendas: 11% de elevação, o que garantiu mais 1,1 ponto de fatia no mercado. Chegou mais perto da líder Fiat, que registrou aumento de 7,7% nos licenciamentos e 0,7 p.p. a mais.
A Renault também registrou crescimento de vendas, ao passo em que Toyota, Hyundai e Jeep fecharam o período com queda.
São Paulo – Com presença confirmada do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a GWM programou para a sexta-feira, 15, a inauguração da sua fábrica de Iracemápolis, algumas vezes adiada. O primeiro modelo a sair das linhas será o SUV Haval H6. As linhas começam operando em um turno, empregando cerca de quinhentos e trinta trabalhadores.
O H6 será produzido em suas quatro versões: uma híbrida convencional e três híbridas plug-in, com diferentes potências. Todas unem um motor a gasolina com outro elétrico – a opção flex ficou para o ano que vem. Até o fim do ano a programação é abrir um novo turno, agregar mais quinhentos trabalhadores e produzir outros dois modelos, a picape Poer P30 e o H9, com motor 2.4 turbodiesel e transmissão automática de nove marchas.
“A fábrica já está operando na produção de veículos pré-série, dos três modelos”, disse disse Ricardo Bastos, diretor de assuntos institucionais da GWM. “Na inauguração oficial mostraremos um veículo de série pronto, exatamente como ele será vendido nas concessionárias.”
O lançamento da picape Poer P30 e do SUV H9 está previsto para setembro, com o início das vendas sendo abastecido por unidades importadas. Outra novidade programada é o SUV híbrido plug-in Wey 07, para outubro, e ainda sem previsão de produção local.
Para o ano que vem, quando a fábrica estará operando em dois turnos e com três modelos correndo em duas linhas, a expectativa é somar mais de 30 mil unidades produzidas. De acordo com Bastos o próximo passo será chegar a 50 mil unidades por ano a partir de 2028.
O processo vai além da montagem de veículos, disse o diretor. Na unidade será realizada toda a soldagem da carroceria e a pintura. As peças estampadas chegarão importadas, sem prazo para localização, assim como motor e câmbio. A localização de fornecedores deverá ganhar força no ano que vem: neste início o volume de itens locais será baixo, com quase tudo importado da China.
Bastos disse não ser uma operação CKD ou SKD: a GWM utiliza outro sistema que importa item por item, o que traz ganhos fiscais.
“Para nós é mais lucrativo trazer peça por peça. É mais trabalhoso, mas compensa. Importamos cerca de 3 mil itens para montar o carro. Este ano teremos alguns componentes locais, como pneus, mas a expectativa é avançar no prazo de um ano para 35% o conteúdo comprado localmente para conseguir exportar para países da região.”
Segundo Bastos 105 fornecedores nacionais assinaram acordo com a GWM para conhecer os projetos das peças que pretende localizar e, a partir disso, cada empresa decide se terá como atender às demandas para entrar na concorrência.
Vendas e Rede
De janeiro a julho a GWM vendeu 19,2 mil unidades no País, expansão de 21% sobre iguais meses do ano passado, de acordo com Diego Fernandes, COO da empresa. O volume foi puxado, principalmente, pelo Haval H6, mas também teve impulso importante do Ora 03 e do Tank 300.
Até dezembro o portfólio da GWM dobrará de tamanho e, com o objetivo de ganhar mercado no País, uma vez que atualmente sua participação de 1,4%, a montadora também pretende ampliar a sua rede de concessionárias, que sairá de 104 lojas no começo de agosto para 130.
São Paulo – Foram vendidos, no Brasil, de janeiro a julho, 10 milhões de veículos usados, 14,2% acima do mesmo período de 2024. Contribuiu para o resultado o desempenho de julho, 1,7 milhão de veículos vendidos, o maior volume para o mês desde que a entidade começou a tabular os dados do mercado.
“Ainda temos expectativa positiva para o fechamento do ano com um bom resultado, em torno de 16 milhões de veículos, mas depende muito do comportamento da economia e do crédito. Estamos acompanhando estes fatores com muita atenção”.
Os registros diários no mês passado giraram em torno de 75 mil unidades, alta de 16,6% frente à média do mesmo período em 2024. Os modelos mais demandados foram Volkswagen Gol, com 76,5 mil vendas, Chevrolet Onix, com 42 mil, e Hyundai HB20, com 40,4 mil.
Quanto aos comerciais leves o pódio de julho foi composto por Fiat Strada, com 41 mil, Volkswagen Saveiro, com 24,8 mil, e Toyota Hilux, com 20,6 mil.
São Paulo – A indústria automotiva da região tem encontro marcado a partir de terça-feira, 12, no 7º Congresso Latino-Americano de Negócios da Indústria Automotiva, importante evento anual promovido por AutoData que, neste 2025, reunirá líderes da Argentina, Brasil, México e de outros países da América Central e do Sul.
Com programação gratuita e formato 100% online o congresso será realizado até a quinta-feira, 14, com três dias de painéis, debates e apresentações sobre os rumos dos negócios automotivos no continente. Participarão executivos de montadoras, de empresas sistemistas, de entidades representativas e de especialistas que acompanham de perto os movimentos estratégicos da cadeia automotiva latino-americana.
Como palestrantes já confirmados estão Christopher Podgorski, presidente da Scania Latin America, Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas e marketing da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Ricardo Portolan, diretor de operações comerciais da Marcopolo, Ricardo Cardoso, presidente da Iveco Group na Argentina, e Roger Armellini, diretor regional da Toyota para América Latina e Caribe e CEO Deputy da Kinto Brasil.
Presidentes de associações de diversos países — dentre elas Anfavea, Adefa, Amia, Sindipeças, Afac, Ina, Fenabrave, Aladda, Amda, Acara, Cavem, Anac, AAP e Aconauto — também terão participação ativa no congresso, compartilhando análises e estratégias diante dos desafios e oportunidades da região.
Dentre os principais temas em debate estão
os efeitos dos conflitos internacionais nos negócios,
a reação da indústria latino-americana à ofensiva chinesa,
descarbonização, eletrificação e o potencial do programa Mover,
o papel das exportações e da integração regional via Mercosul, e
segurança veicular, investimentos e reconfiguração da distribuição.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail seminarios@autodata.com.br ou pelo telefone/WhatsApp 11 93372 1801.
São Paulo – O Chevrolet Onix alcançou a marca de 3 milhões de unidades produzidas na fábrica da General Motors em Gravataí, RS. Assim o modelo ultrapassou o Corsa, que somou 2,9 milhões de unidades até 2016, quando foi descontinuado, e assumiu a posição de modelo mais fabricado nos 100 anos da companhia no Brasil.
O pódio é agora formado por Onix, Corsa e Celta, com 2,1 milhões de unidades. Depois vêm Chevette, com 1,4 milhão e S10, com 1,3 milhão. O ranking dos dez mais produzidos é completado por Opala, com 1 milhão, Monza, com 900 mil, Astra, com 615 mil, Vectra, com 540 mil e Montana, com 460 mil unidades.
São Paulo – A Caoa alcançou a marca de 200 mil SUVs produzidos na fábrica instalada em Anápolis, GO. O modelo que simbolizou o marco foi um Tiggo 8 Pro de sete lugares.
A fábrica emprega atualmente 6 mil trabalhadores e tem área construída de 208 mil m². Em 2025 os modelos Caoa Chery produzidos em Anápolis, os SUVs Tiggo 5, Tiggo 7 e Tiggo 8, somaram 35 mil emplacamentos até julho, representando 2,6% do total vendido de automóveis e comerciais leves no período.
São Paulo – Julho foi o melhor mês de vendas da Ford no Brasil em 2025, chegando a 5,8 mil unidades comercializadas. O resultado foi impulsionado pela Ranger, modelo mais vendido, que também teve em julho o seu melhor desempenho no ano, com 3,1 mil emplacamentos.