São Paulo – No dia 2 de setembro de 1957 a Volkswagen do Brasil iniciou a montagem da primeira Kombi na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, SP, com metade das peças nacionais. À época sua ferramentaria era a responsável por realizar pequenos ajustes, mas, assim que a primeira prensa chegou, quase um ano depois, o setor se preparou para fabricar o ferramental para o processo de estampagem.
65 anos depois tem em seu currículo, além de modelos icônicos do mercado nacional, o fornecimento de peças estampadas de painéis internos de laterais, caixas de roda e reforços de portas para a fabricação dos elétricos ID.3 e ID. 4 na fábrica de Zwickau, Alemanha.
Recentemente participou da construção de ferramentas para laterais externas, tetos, tampa dianteira e tampas traseiras do SUV Taos, produzidos tanto na Argentina como no México. E já enviou ferramentas e dispositivos também para a China, o Irã e a Hungria.
O setor, ainda, deu a largada no Pró-Ferramentaria, programa do governo do Estado de São Paulo que permite o uso de créditos de ICMS para a compra de ferramental paulista. Os três projetos apresentados pela Volkswagen farão o resgate de R$ 41,1 milhões em créditos.
Para aprimorar os processos de construção de ferramentas e dispositivos e deixá-los mais competitivos em razão do Rota 2030 a ferramentaria também está mantém contato estreito com universidades, como ITA, FGV, Centro de Inovação do Instituto Senai e Universidade Federal do ABC.