Rápido crescimento do aluguel por longo prazo atrai investimentos
As assinaturas de veículos leves, locações de longo prazo por um a quatro anos, existem no Brasil há pouco mais de cinco anos, mas foi após a pandemia que a modalidade decolou. Este canal de escoamento de carros ao mercado ganhou volume nas locadoras e agora se consolida com as próprias fabricantes de automóveis, que têm, também, a companhia de empresas seguradoras e grupos empresariais ligados ao setor automotivo.
Cássio Pagliarini, diretor de estratégia da Bright Consulting, aponta alguns motivos para o crescimento: “O aluguel funciona para pessoas que não têm reserva de dinheiro para dar na entrada de um carro”. Outra vantagem, observa, é a inclusão na mensalidade da assinatura dos custos de seguro e manutenção, que são negociados por empresas em grandes volumes por valores baixos, que o cliente individual não conseguiria. E ao fim do contrato ele não precisa se preocupar com a revenda.
Para Pagliarini a operação é lucrativa porque tudo está sob o controle das empresas: o preço do veículo novo, valor do usado ao fim do contrato, prêmio do seguro, custos de manutenção: “Então o custo para o cliente individual é um pouco maior, mas ele tem várias seguranças: sabe o que vai acontecer, ao contrário do que se ele fosse comprar o carro”.
Dentre os diversos segmentos de veículos Pagliarini enxerga maior potencial das assinaturas para os modelos de luxo, elétricos e comerciais leves populares: “Mais no luxo porque essas pessoas são early adopters, querem ver novidade, dirigir um carro de alta tecnologia”.
Reportagem publicada na edição 395 da revista AutoData, de dezembro. Para ler completa clique aqui ou na imagem abaixo.