Mesmo com as fortes especulações de que a já anunciada saída de Henrique Meirelles do Ministério da Fazenda, na sexta-feira, 5, poderá facilitar o futuro do Rota 2030 e, inclusive, pavimentar o caminho para um provável anúncio deste novo programa automotivo ainda na primeira quinzena de abril, os dirigentes do setor automotivo continuam céticos e preferem não cacifar nenhuma aposta a respeito.
Consultada por AutoData importante fonte da indústria automotiva afirmou que estão mantidas as incertezas quanto à aprovação da nova política: “O que existe de concreto, hoje, é que nós, representantes da indústria, pedimos uma reunião com o presidente para conversarmos a respeito e ele aceitou nos receber em 12 de abril. Em nenhum momento ninguém do governo nos disse que existe a possibilidade de algo ser anunciado nesse dia”.
A primeira conversa a respeito do Rota 2030 ocorreu em 10 de abril do ano passado, ou seja, quase que exatamente um ano antes desta nova conversa já marcada com o presidente.
Com relação ao tema Antônio Megale, presidente da Anfavea, afirmou na quinta-feira, 5, que as empresas fabricantes de veículos continuam acreditando que o Rota 2030 será levado à frente pelo governo: “A indústria está fazendo a sua parte e continua investindo pesado no Brasil. Estamos trazendo novos produtos e continuamos desenvolvendo e modernizando nossas estruturas locais”.
Segundo ele o Rota 2030 é muito importante, principalmente pelo fato de que, estabelecido, criará as bases de previsibilidade, competitividade e confiabilidade que o setor requer para continuar operando com um pouco mais de tranquilidade na região. Ele, no entanto, preferiu não apostar num prazo para o possível anúncio do programa.
Foto: Divulgação.
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