São Paulo – O setor automotivo não tem mais nenhum funcionário no PSE, Programa Seguro Emprego. A informação foi passada pelo presidente da Anfavea, Antonio Megale, na sexta-feira, 6. Criado em agosto de 2015 como alternativa à demissão de funcionários das montadoras durante a crise que começou um ano antes, o PSE flexibiliza as leis trabalhistas, permitindo redução de 30% da carga horária de trabalho e do salário. O governo, por meio do FAT, Fundo de Amparo ao Trabalhador, bancava metade da redução salarial.
Isso não significa, porém, que o programa foi encerrado: ele apenas não está sendo usado no momento por nenhuma montadora. Mas elas podem aderir novamente, caso o mercado volte a recuar.
Segundo a Anfavea, em março e abril de 2016 o PSE atingiu seu pico, com 30 mil 551 funcionários incluídos no programa.
No caso do lay-off, que é a suspensão temporária do contrato de trabalho — outra solução utilizada pelas empresas para ajustar seu volume de funcionários à demanda do mercado –, ainda há 758 trabalhadores ativos no programa segundo Megale, número que subiu mesmo com a retomada do mercado: eram 498 em fevereiro e 599 em março. De acordo com a Anfavea esse aumento de funcionários em lay-off reflete ações isoladas de algumas empresas que ainda ajustam o número de sua mão-de-obra.
Mesmo com aumento dos funcionários em lay-off, os empregos cresceram 3,9% de janeiro a junho na comparação com o mesmo período do ano passado, ou 131 mil 475 vagas de empregos ativas no setor automotivo. Com relação a maio houve queda, ligeira, de 0,7%.
Fotos: Divulgação.
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