AutoData - Brasil mantém posto no Clube dos 200 mil da Toyota
Mercado
04/09/2019

Brasil mantém posto no Clube dos 200 mil da Toyota

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Foto Jornalista  André Barros

André Barros

Guarujá, SP – Ao superar a marca de 200 mil veículos vendidos no ano passado – 202,8 mil unidades – a Toyota do Brasil entrou no seleto grupo de operações da companhia com vendas neste patamar. São oito: China, Estados Unidos, Japão, Indonésia, Tailândia, Canadá e Austrália, na ordem, além do mercado brasileiro. Uma vez dentro não há a menor perspectiva de recuo a patamar inferior — ao contrário: o presidente Rafael Chang mantém a projeção de crescimento de cerca de 9,5% divulgada no começo do ano: “Podemos chegar a, quem sabe, 220 mil veículos vendidos aqui”.

 

Até julho a Toyota acumulou crescimento de 14,1% nas vendas locais, somando 122,6 mil unidades – acima da média do mercado de automóveis e comerciais leves, que avançou 10,9% no período. Assumiu a quinta posição do ranking, à frente da Ford.

 

Na terça-feira, 3, a companhia apresentou a nova geração do Corolla, que traz a inédita opção de motorização híbrida flex. A expectativa é a de vender 4,5 mil unidades por mês, sendo 1 mil da versão híbrida – disponível apenas no catálogo topo de linha. Chang admite que a projeção pode ser modesta – em preço o híbrido se iguala ao topo de linha movido a combustão, ajudado pelo IPI mais baixo, 11% ante 25% –, mas disse precisar avaliar a recepção no mercado. Caso haja grande demanda pelo modelo híbrido o Corolla pode chegar a ter fila de espera, pois o conjunto é importado do Japão.

 

O presidente da Toyota do Brasil revelou que o plano é oferecer opção híbrida a toda a linha do Brasil, estratégia semelhante à adotada pela Lexus, cujos todos os modelos são híbridos. Não especificou prazo para isso, no entanto: “Demos o primeiro passo para introduzir a tecnologia híbrida flex no País. Acreditamos nela”.

 

O executivo disse, também, que a adoção de um terceiro turno em Sorocaba, SP, onde produz Etios e Yaris, era uma medida temporária – e a demanda do mercado argentino, especialmente, forçou sua interrupção prematura, pois a ideia era levar a produção em três turnos até o fim do ano.

 

Foto: Divulgação.