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Fenatran
18/10/2019

Importadores de implementos buscam negócios na Fenatran

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Foto Jornalista  Caio Bednarski

Caio Bednarski

São Paulo – Importadores que participaram da rodada de negócios internacional promovida pela Anfir, associação que representa os fabricantes de implementos rodoviários, em parceria com a Apex-Brasil, saíram impressionados do São Paulo Expo. De 15 a 17 de outubro os compradores estiveram, durante a Fenatran, reunidos com produtores nacionais em busca de oportunidades de negócios. E a qualidade e a tecnologia do produto brasileiro foram elogiadas.

 

“Queremos começar a importar implementos e o que vi aqui me impressionou”, disse Mario Corado, representante do Grupo Q, da Guatemala. “Junto com a qualidade dos implementos a tecnologia aplicada é muito interessante. E pelas conversas com representantes das outras empresas brasileiras, os preços também são bastante competitivos”.

 

Dentre as empresas com as quais Corado negociou estão a Truckvan e a Facchini. Ele disse que o Grupo Q já importa caminhões da Mercedes-Benz produzidos no Brasil e na Alemanha, dos modelos Actros, Atego e Axor, e que a intenção é avançar no segmento de caminhões na Guatemala e região:

 

“Notamos uma demanda com relação aos caminhões completos, já com os implementos, e, por isso, viemos até a Fenatran para iniciar algumas negociações. Nossa ideia é nos próximos meses começar a oferecer aos nossos clientes os veículos e os implementos que eles necessitam”.

 

Mirek Klepárník, representante da MKM Importação, do Equador, disse que a indústria brasileira de caminhões e implementos é muito bem vista no Equador pela variedade e tecnologia dos produtos: “Viemos para a Fenatran para ver de perto tudo isso e iniciar algumas conversas com empresas do setor”.

 

Segundo Klepárník a intenção da MKM é passar a importar implementos da linha pesada, que serão vendidos para empresas que atuam na indústria da construção no Equador, a partir do ano que vem: “Começamos a conversar com a Randon aqui no evento e as negociações continuarão, mas a expectativa é a de que as importações comecem no ano que vem”.

 

Klepárník disse que a situação do mercado de caminhões no seu país, este ano, não é das melhores, mas que a expectativa é a de que o segmento volte a crescer no ano que vem — e por isto veio até a Fenatran: “Estaremos prontos para atender o mercado quando ele retomar o crescimento e a nossa projeção é a de que em 2020 a situação comece a melhorar”.

 

Já Corado, representante do Grupo Q, disse que a demanda é crescente nos países em que a empresa vende caminhões, principalmente Guatemala, El Salvador e Honduras.

 

Foto: Divulgação.